Publicado 12/06/2022 19:44 | Atualizado 12/06/2022 19:48
Rio - William Oliveira Fonseca, de 33 anos, preso pelas mortes da idosa Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51, passará por audiência de custódia nesta segunda-feira. No entanto, o horário não foi divulgado. Ele se entregou na 21ª DP (Bonsucesso), neste sábado, e foi levado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, onde passará a noite. fotogaleria
Na tarde deste domingo, o juiz Pedro Ivo Martins Caruso D'ippolito converteu, em audiência de custódia, a prisão em flagrante de Jhonatan Correia Damasceno em prisão preventiva.
Na decisão, o magistrado destacou o perigo de colocar Jonathan em liberdade. "A situação dos autos transparece a elevada periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública". Jonathan e William vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte), incêndio e extorsão.
A calça jeans, a jaqueta e o boné encontrados na casa de Jonathan foram levados para perícia. A polícia quer entender se os dois, juntos, mataram Martha e Alice. Elas foram degoladas e tiveram seus corpos carbonizados.
Em depoimento, um dia depois do crime, o pintor confessou envolvimento nos assassinatos e disse que foi "se desesperando com a quantidade de dívidas que vinha acumulando", e chamou seu amigo, William Fonseca, para roubar o apartamento de Martha e, na versão dele, haviam combinado do crime se limitar ao roubo. No entanto, quando Jonathan saiu do apartamento para realizar saques em nome da idosa, William matou as vítimas.
Segundo ele, William só repetia: "Tá tranquilo, tá tranquilo", com as mãos cheias de sangue. Nesse momento, Jonathan disse que perguntou o que havia acontecido, e que William respondera que "já tinha resolvido tudo", segurando uma garrafa de álcool.
Na decisão, o magistrado destacou o perigo de colocar Jonathan em liberdade. "A situação dos autos transparece a elevada periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública". Jonathan e William vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte), incêndio e extorsão.
A calça jeans, a jaqueta e o boné encontrados na casa de Jonathan foram levados para perícia. A polícia quer entender se os dois, juntos, mataram Martha e Alice. Elas foram degoladas e tiveram seus corpos carbonizados.
Em depoimento, um dia depois do crime, o pintor confessou envolvimento nos assassinatos e disse que foi "se desesperando com a quantidade de dívidas que vinha acumulando", e chamou seu amigo, William Fonseca, para roubar o apartamento de Martha e, na versão dele, haviam combinado do crime se limitar ao roubo. No entanto, quando Jonathan saiu do apartamento para realizar saques em nome da idosa, William matou as vítimas.
Segundo ele, William só repetia: "Tá tranquilo, tá tranquilo", com as mãos cheias de sangue. Nesse momento, Jonathan disse que perguntou o que havia acontecido, e que William respondera que "já tinha resolvido tudo", segurando uma garrafa de álcool.
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