Sede do MPF do Rio fica no Centro da cidadeDivulgação / MPF
O órgão oficiou ao secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, e o secretário Nacional de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, para que, no prazo de 10 dias, se manifestem sobre a possibilidade de promover o diálogo com os demais órgãos do governo federal e tentem criar uma solução positiva à demanda.
O MPF também acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para solicitar que seja reaberta a possibilidade de conciliação entre a comunidade do Horto, localizada neste município, e o Instituto Jardim Botânico.
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro vem realizando tratativas para entender os conflitos na região e as necessidades dos moradores, com dois objetivos principais: buscar uma saída conciliatória que respeite o direito à moradia da maior parte dos integrantes da comunidade; e buscar a regularização fundiária da região da Rua Dona Castorina, por parte da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
A SPU ainda não deu andamento ao processo de regularização dessa área. O MPF oficiou ao secretário de Gestão do Patrimônio da União, Lucio Geraldo de Andrade, para se manifestar, em 10 dias, sobre o caso.
Ações de reintegração
O documento destaca a comissão instituída em 27 de dezembro de 2004, e ressalta que a solução mais adequada "seria trabalhar com a possibilidade de alteração das confrontações do Jardim Botânico, de tal forma que não prejudique os interesses do IPJB/RJ e, ao mesmo tempo, possibilite a regularização das famílias ocupantes da área em questão".
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