Paloma cumprirá sua pena em regime fechadoDivulgação

Rio - Paloma Botelho Vasconcelos, acusada de matar a própria mãe asfixiada em 2018 na cidade de Petrópolis, foi condenada, nesta segunda-feira (3), a 31 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual. A decisão foi do juiz Luis Claudio Rocha Rodrigues da 1ª Vara Criminal. 
A acusada foi julgada na sexta-feira passada (31) no Fórum de Itaipava. O crime contra a mãe, Dircelene Botelho Garcia, de 51 anos, foi flagrado por câmeras de segurança da casa onde morava. 
"Os motivos do crime não o justificam, ao contrário, são reprováveis, uma vez que, além da torpeza, revelam mágoa e ódio extraídos de desinteligências cotidianas. As circunstâncias do delito são sombrias e maléficas, posto que cometido à traição, no ambiente da própria casa em que a vítima vivia. O lar da família foi transformado em local perigoso, às últimas consequências, para a vítima. As consequências do delito são deveras graves. Houve geração de comoção social e perplexidade diante do esfriamento dos corações no âmbito das relações mais íntimas. O ato deixou arrasadas duas famílias e um sem número de afins", afirmou o magistrado.
Ainda segundo o juiz, foi apurado que a vítima agonizou por cerca de 40 minutos, tendo perfeita ciência, entre desmaios e consciência recobrada, que a autora do crime era sua filha. Paloma chegou a confessar durante uma audiência que já havia tentado matar a mãe outras vezes, mas não obteve êxito.
A acusada teve seu pedido de responder em liberdade pelo crime negado e irá cumprir os 31 anos de prisão em regime fechado.