Centro de Operações Rio (COR) acionou sirenes em comunidades que participaram de simuladoBeth Santos / Prefeitura do Rio

Mais artigos de O Dia
O Dia
Rio - A Defesa Civil do Rio realizou, nesta quarta-feira (12), o primeiro exercício simulado de 2023 para a desocupação de áreas com alto risco de deslizamentos. O treinamento aconteceu nas comunidades do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Babilônia e Chapéu Mangueira, todas na Zona Sul da cidade. A ação teve o objetivo de reforçar as normas de desocupação das áreas de risco quando o Centro de Operações Rio (COR) acionar sirenes em casos de fortes temporais, e para que a população saiba como agir em ocorrências relacionadas às chuvas.
"Queremos informar para a população sobre a importância do acionamento da sirene e também do procedimento que as pessoas têm de fazer caso a sirene venha a tocar. O recado que queremos passar é o de manter a credibilidade sobre o acionamento. Para que, caso ocorra algum incidente, não tenhamos a perda de vidas", explicou o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle.
Sempre que os protocolos de acionamento são alcançados - quando a chuva atinge cerca de 40 e 55 milímetros em 1 hora -, as sirenes são acionadas, e a população deve se dirigir aos pontos de apoio já mapeados.
Durante a simulação, as equipes acionaram as sirenes e os alertas por SMS para informar sobre os riscos aos moradores, direcionando a população para os locais instalados em áreas seguras.
"A sirene é boa porque é um alerta para a comunidade. Quando não existia, a gente não tinha esperança do que ia acontecer. Com ela, sabemos o que vai acontecer e podemos recuar, sair do local de perigo para um lugar seguro. A sirene ajuda o morador a se situar", disse a aposentada Lucimar Paiva, de 60 anos, que mora na comunidade do Cantagalo.
Cerca de 30 mil moradores foram alcançados nas ações e, além de moradores locais, lideranças comunitárias, agentes de saúde, profissionais de educação, grupos de convivência dos Centros de Referência de Assistência Social, também participaram do exercício. A ideia é popularizar os conhecimentos adquiridos nos ambientes profissionais, familiares, comunidades e grupos sociais.
O Rio conta com 162 sirenes em 103 comunidades e quase 200 pontos de apoio cadastrados. Em 2021, as sirenes foram acionadas 12 vezes e, em 2022, em 8 ocasiões por conta das fortes chuvas. Ao todo, foram 72 acionamentos desde 2011.