Acidente aconteceu na Avenida Ayrton SennaReprodução/TV Globo

Rio - Um taxista morreu e um homem, que também estava no veículo, ficou gravemente ferido em um acidente de trânsito no fim da noite desta quinta-feira (13) na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Segundo o Corpo de Bombeiros, agentes do quartel da Barra foram acionados às 23h10 para a ocorrência de colisão. No local, já encontraram uma vítima, identificada como Rogério Maciel Gomes, de 50 anos, sem vida.
De acordo com o relato de uma testemunha da batida, o jipe, desgovernado, cruzou o canteiro e invadiu a pista na contramão. Ainda no ar, em alta velocidade, se chocou contra o táxi.

"Eu mesmo demorei a processar essa infelicidade. O cara do jipe saiu sem nenhum ferimento até porque foi a parte de baixo do carro dele que bateu no para-brisa do taxista", disse a testemunha.

Já o passageiro, ainda não identificado, que estava no banco traseiro, foi levado em estado grave para o Hospital Lourenço Jorge. Ainda não há novas informações sobre seu estado de saúde.

A colisão aconteceu na pista sentido Linha Amarela, porém, o jipe estava em direção à praia. O veículo, descontrolado, invadiu a contramão e bateu de frente com o táxi de Rogério.
Segundo a Polícia Civil, não foi necessário que o motorista, que não teve a identidade revelada, fizesse teste de alcoolemia, pois não apresentou sinais de embriaguez. Ele passou por um exame clínico neuro psiquiátrico. O homem não ficou ferido no acidente.
O taxista, que atuava na cooperativa Zero Um, havia pego um passageiro no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, momentos antes do acidente. Segundo a empresa de táxis, Rogério era associado a companhia há pouco mais de quatro anos.

Rogério não era casado e deixa um filho. O taxista morava sozinho. Ainda de acordo com a cooperativa, o filho dele está vindo de Arraial, onde mora, para resolver os trâmites do sepultamento.

Ainda de acordo com a Civil, o motorista envolvido na colisão foi ouvido e a investigação está em andamento para esclarecimento dos fatos.
O caso foi registrado na 32ª DP (Taquara) como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.