Enterro do policial militar Marconi Rufino da Silva Junior, de 51 anosPedro Ivo / Agência O Dia

Rio - O policial militar Marconi Rufino da Silva Junior foi enterrado, nesta sexta-feira (14), no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador, Zona Oeste. O sargento estava de folga quando foi executado a tiros em uma tentativa de assalto, na tarde desta quarta-feira (12), na Rua General Dionísio, altura do número 59, no Humaitá, Zona Sul.
Familiares, amigos e colegas de farda compareceram à cerimônia de despedida. Mais de cem pessoas estiveram presentes no velório e no enterro.
Marconi era lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado. Durante o sepultamento, o assessor de comunicação do GSI Ronaldo Areias disse que Marconi era um policial exemplar, não tinha históricos ruins e era uma pessoa querida por todos.
No dia do crime, uma câmera de segurança de um prédio próximo ao local flagrou a ação dos bandidos. O policial estava a bordo de uma moto e levou uma fechada de mais dois motociclistas na Rua Visconde de Silva. Um terceiro, que vinha mais atrás, anunciou o assalto. Marconi então desceu da moto e correu, mas caiu. Um dos assaltantes foi até ele e brigou pela chave da moto. Quando os criminosos se afastaram, houve troca de tiros. Dois carros, sendo um deles um táxi, ficaram na linha de fogo. O agente tentou escapar pela Rua General Dionísio, mas é alcançado por um dos criminosos, que subiu em uma moto e foi atrás do homem.
O corpo do policial foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), do Centro, nesta quinta-feira (13). No local, familiares assinaram documentos e permaneceram dentro de um carro preto.