Aselmo trabalhava no posto da Guarda Municipal, no Parque Madureira, na Zona Norte do RioReprodução

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, manteve a prisão temporária do guarda municipal Aselmo José da Silva, de 55 anos, em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (19). Ele é acusado de estuprar a vizinha no último dia 14 de março. Ele também é investigado por outro estupro e uma tentativa, ambos no ano passado.
Na decisão, o juiz Rafael de Almeida Rezende entendeu que não houve irregularidade na prisão do guarda. "O mandado de prisão foi regularmente expedido e está dentro do prazo de validade", escreveu. 
De acordo com a investigação, a vítima mais recente de Aselmo foi violentada na noite do dia 14 de março, quando chegava em casa. O guarda vestia uma máscara do tipo balaclava, apontou uma arma para a mulher e a rendeu. Ela foi levada para um imóvel abandonado e forçada a ter relações sexuais. Após a prisão de Aselmo, na segunda-feira (17), outras duas mulheres o denunciaram alegando terem sofrido abusos cometidos por ele no ano passado.
Uma delas contou que, em outubro de 2022, Aselmo a abordou quando ela estava no carro junto com o namorado. O homem estaria armado, teria ordenado o companheiro da vítima sair do veículo e abusado dela. A vítima disse ter reconhecido o autor do crime, mas não denunciou na época por medo.
Já a outra denunciante contou aos policiais que, em agosto do ano passado, ela saiu para beber com Aselmo e ele a perguntou se estava sozinha em casa, o que foi negado pela vítima. A mulher então voltou para casa. Quando ela foi dormir, o homem teria entrado em seu quarto usando uma balaclava. A mulher teria começado a gritar e foi socorrida pelo genro, que também estava na residência e que reconheceu o guarda como o autor do crime.