Polícia identifica segundo envolvido na morte de idosa em Copacabana. Esse da foto já tinha sido preso reprodução
Polícia identifica segundo envolvido na morte de idosa em Copacabana
Participação foi confirmada por um adolescente apreendido pelo crime
Rio - A Polícia Civil identificou o segundo envolvido na morte da idosa Alair Barbosa, de 72 anos, na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio, no último domingo (16). A participação de um homem maior de idade, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi confirmada pelo adolescente de 17 anos apreendido pelo crime. Em depoimento, ele disse que o rapaz foi o responsável por empurrar a vítima.
Alair morreu ao ser roubada na Rua Paula Freitas, na altura do Posto 3 da Praia de Copacabana, enquanto passeava com duas amigas. Ela estava a caminho de um quiosque com música ao vivo que costumava frequentar aos fins de semana. Ao ser surpreendida pelos suspeitos, segurou o cordão por reflexo e foi derrubada — a queda causou traumatismo craniano e hemorragia cerebral.
Ela chegou a ser encaminhada ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, onde passou por cirurgia, mas não resistiu. Na ocasião, o adolescente suspeito do crime chegou a ser agredido por banhistas e policiais do 19º BPM (Copacabana) o encaminharam para a 12ª DP (Copacabana), mas ele não foi reconhecido e, por isso, foi inicialmente liberado. No entanto, o jovem foi apreendido na Zona Norte após decisão judicial.
Filha pede por justiça durante enterro
O corpo de Alair Barbosa Meireles foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio, na tarde da última quarta-feira (19). Durante o sepultamento, a filha da vítima, Isabella Barbosa, cobrou que o responsável pela morte seja punido e afirmou que ainda não sente revolta, mas "muita tristeza".
"A gente nunca está preparado para uma morte tão repentina e principalmente de uma crueldade absurda. Eu não sei como é que a gente vai conseguir suportar. Minha mãe realmente era uma pessoa amada, extremamente generosa. Era uma pessoa desprendida das coisas materiais. A gente fica angustiada. É uma pessoa que não merecia ter passado por isso", lamentou.
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