Marielle Franco foi assassinada em março de 2018 após uma agenda na LapaReprodução
Justiça marca audiência especial para decidir julgamento de acusados de matar Marielle Franco
Crime de 2018 também vitimou o motorista Anderson Gomes; ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz estão presos
Rio - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) marcou para o dia 26 de junho uma audiência especial para organizar o júri popular dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de matar a ex-vereadora do Rio, Marielle Franco, e o motorista Anderson Gomes, em 2018.
A decisão da 4ª Vara Criminal do Rio dá um próximo passo para o julgamento. A audiência, prevista para às 12h, terá a presença do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), das assistências à acusação e da defesa de Ronnie e Élcio.
Os ex-PMs foram presos em março de 2019, mas ainda não foram condenados. A denúncia apresentada pelo MPRJ aponta que Lessa é o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. Queiroz dirigia o veículo na ocasião enquanto Ronnie efetuava os disparos.
Contra a dupla, também há a acusação de tentativa de assassinato contra a assessora Fernanda Chaves, que estava no carro ao lado da vereadora no momento dos disparos, mas conseguiu escapar pelo fato de involuntariamente ter sido protegida pelo corpo de Marielle.
A ex-vereadora e o motorista foram assassinados no dia 14 de março de 2018, no Estácio, na região central do Rio. Marielle voltava de um evento na Rua dos Inválidos, na Lapa, quando os acusados apareceram em um carro, pararam ao lado do veículo da ex-parlamentar na Rua Joaquim Palhares, próximo ao metrô, atiraram e fugiram.
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