Tribunal de Justiça do Rio Divulgação

Rio - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, na segunda-feira (29), que o o Tribunal de Justiça do Rio abra uma sindicância contra desembargadores e juízes para investigar possíveis irregularidades em processos.
De acordo com o portal G1, as investigações serão comandadas pelo presidente do TJ, Ricardo Cardozo, e vão apurar possíveis anomalias encontradas pelo CNJ durante inspeção no ano passado. Entre as suspeitas estão processos paralisados há mais de 100 dias. Em nota, o CNJ informou que a inspeção e o relatório tramitaram em sigilo. Procurado, o TJRJ ainda não se manifestou sobre a decisão.
Um dos desembargadores citados é Siro Darlan, aposentado compulsoriamente em decisão unânime do CNJ, em março deste ano. A principal suspeita gira em torno da libertação do miliciano Jonas Gonçalves da Silva, o Jonas é Nós, concedida durante um plantão judiciário noturno.
De acordo com o Ministério Público do Rio (MPRJ), há indícios de que o desembargador teria vendido, em setembro de 2016, um habeas corpus a Jonas. Na ocasião, o advogado do vereador de Caxias e PM reformado era o filho do magistrado, Renato Darlan.
DIA tenta contado com os juízes e desembargadores citados.