Corpo de Algrin David foi encontrado seis dias depois do jovem desaparecer em um mergulho no mar do Arpoador, na Zona Sul do RioReprodução
Sepultamento de universitário que desapareceu após mergulhar no Arpoador acontece neste sábado
Algrin dos Santos David, de 25 anos, será enterrado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio
Rio - O corpo do universitário e produtor audiovisual Algrin dos Santos David, de 25 anos, será sepultado neste sábado (3) no Cemitério Vertical Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio. O jovem foi encontrado morto nesta terça-feira (30) no mar próximo à Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói, seis dias depois de mergulhar na praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio, e desaparecer.
O velório do estudante está previsto para começar às 8h na Capela Celestial do cemitério. Já o sepultamento está marcado para às 11h. Segundo familiares, o corpo de Algrin foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira (1º).
De acordo com parentes, o produtor desapareceu na última quarta-feira (24) após entrar no mar do Arpoador. O jovem estava na praia com um amigo quando decidiu mergulhar. Após a entrada na água, o homem não viu mais o universitário.
Após procurar pela praia, o amigo decidiu ligar para outro colega para saber se o jovem havia voltado para casa, mas ele negou, e o Corpo de Bombeiros foi acionado. Familiares não descartaram outras causas para o desaparecimento e tentaram acesso às imagens das câmeras de segurança da região para entender o que aconteceu. O sumiço chegou a ser registrado na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
Desde o desaparecimento de Algrin, os bombeiros realizaram buscas com apoio de lanchas, motos aquáticas, botes infláveis, helicópteros e drones. A operação contou com a atuação dos guarda-vidas do 3° Grupamento Marítimo (3° GMar), com apoio do 1° Grupamento Marítimo (1°GMar) e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), incluindo a Coordenadoria de Veículos Aéreos Não-Tripulados (Covant).
Anali Alves, prima do estudante, contou ao DIA, nesta quarta-feira (31), que o parente era uma pessoa muito alegre e descontraída. Segundo ela, a família estava esperançosa de encontrá-lo com vida e não imaginava que o pior poderia ter acontecido. Para Anali, Algrin poderia ter tido uma desavença com um namorado e não queria mais voltar. A morte do jovem não era algo considerado por ela.
"O Algrin era uma pessoa super inteligente, muito tranquilo e bonito. Nós ficávamos encantado com ele pela sua educação. A minha mãe ficou triste de saber que ele tinha sumido na água, mas até então, nós tínhamos esperança que ele poderia ser encontrado. O que ele deixa de lembrança para a gente era de se mostrar uma pessoa pura de coração. Ele era muito tranquilo. Nós estávamos esperando que ele estivesse vivo. Imaginamos que ele poderia ter tido uma briga com o namorado dele e não quis mais aparecer. Enquanto não encontrassem ele, nós esperávamos que ele estava por aí. Nós achamos que ele ia se virar. Ele era uma pessoa muito alegre e descontraída. Onde ele chegava, ele conseguia conversar com todo mundo", contou Anali.
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