No laboratório, agentes encontraram grande esquema para falsificação das cédulasDivulgação / Polícia Federal

Rio - A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Carcará, que visa desarticular uma organização criminosa dedicada à falsificação de cédulas. Os agentes cumprem três mandados de prisão preventiva, um de prisão domiciliar e oito de busca e apreensão, nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Até o momento, quatro pessoas foram presas.
Ao chegarem no laboratório do grupo, os policiais federais encontraram um grande esquema para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamentos gráficos, material de acabamento,  máquinas de cartão de crédito, além de cédulas falsas prontas e outras em fase de confecção.
Três mandados de prisão preventiva e um de prisão domiciliar foram cumpridos, até o momento. Um dos alvos foi localizado na cidade de Itapetinga, na Bahia.
De acordo com a PF, a organização criminosa, além de produzir as notas falsas, comercializava as cédulas por redes sociais e enviava a encomenda pelos Correios.

Segundo as investigações, iniciadas em agosto de 2022, mais de 1.000 encomendas com moedas falsas foram enviadas pela organização criminosa. Estes pacotes resultam em cerca de 200 kg de cédulas ilícitas comercializadas.

Os acusados responderão pelos crimes de organização criminosa, moeda falsa e moeda falsa por equiparação e as penas podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.

Carcará é uma espécie de ave e a organização criminosa utilizava este nome para comercializar as moedas.