Marcos Aurélio, 24, foi atropelado por um carro em Botafogo, na Zona SulReprodução

Rio - "Era uma pessoa maravilhosa, amigo, companheiro, bom filho e bom marido. Meu coração está dilacerado com essa perda precoce. Ainda não estou acreditando nisso." O desabafo é de Célia Macario, mãe do técnico de enfermagem Marcos Aurélio Ventura de Oliveira Júnior, de 24 anos, que morreu no último domingo (11), após ser atropelado por um carro na Praia de Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Ao DIA, a noiva de Marcos, Letícia Bragança, que está grávida de seis meses, explicou como tudo aconteceu. "Ele estava trabalhando no Hospital Samaritano e atendendo um paciente. Certo momento, a família chegou para a visita e o Marcos desceu para tomar um ar. Quando ele estava esperando para atravessar a rua o carro bateu nele. Eles [os autores] não socorreram e largaram o veículo mais à frente", lamentou Letícia, citando o hospital particular que fica na Rua Bambina.
Câmeras de segurança localizadas na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, flagraram um homem e uma mulher saindo do carro suspeito pelo atropelamento. "O veículo foi deixado com avarias na parte dianteira, que sugerem atropelamento. O horário também é compatível, mas ainda não dá para afirmar que eles são os autores. Estamos trabalhando para tirar essa dúvida", explicou, nesta segunda-feira (12), o delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, titular da 10ª DP (Botafogo), onde o caso foi registrado.
Marcos Aurélio foi enterrado nesta segunda-feira (12), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu.