Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para identificar a mulherReprodução / Arquivo Pessoal
De acordo com Amanda, ela estava procurando um tênis para comprar para o seu filho, viu uma publicação de Graciela em uma rede social, se interessou pelo calçado e entrou em contato. "Na postagem, tinha um número de telefone e continuamos a conversa por lá. Quando fomos combinar a questão da entrega na estação do metrô próximo ao meu trabalho, ela pediu um sinal de 50% do valor do tênis e nisso, eu cancelei a compra e disse que não ia fazer o pagamento antes, apenas se fosse no ato da entrega", relatou a vítima.
Após decidir cancelar a compra, Amanda começou a ser insultada. "Ela alegou que eu estava chamando ela de golpista, mas ainda não tinha partido para o lado racial. Eu vi que aquela conversa não daria em bom resultado e preferi bloquear", disse.
Através de outro número de telefone, a vendedora continuou os ataques. "Meu marido viu no meu celular inúmeras mensagens dela me xingando de todos esses nomes, com insultos racistas. Ela ameaçou a minha família, disse que sabia onde eu morava e que iria atrás de mim". Nas mensagens, a vendedora a chamou de "preta do cabelo duro" e disse para Amanda "voltar para a senzala". Após os novos insultos, a técnica de enfermagem bloqueou o segundo número.
Perfil Falso
Segundo a técnica de enfermagem, a vendedora possui um perfil falso e seu nome verdadeiro não é Graciela. "A gente sabe que o nome dela não é esse porque ela usa um pix com nome de Kelly Mendes da Conceição, que também já sabemos que não é o nome dela porque no momento do registro na delegacia, vimos que a imagem não bate com a da rede social", explicou.
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