Ana Clara Costa, de 24 anos, foi fotografada com o cigarro eletrônico na Maternidade Municipal Leila DinizReprodução / Redes sociais

Rio - A estudante Ana Clara Costa, de 24 anos, flagrada com um cigarro eletrônico dentro de centro obstétrico de um hospital público na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, segue afastada da unidade de saúde. Ela foi desligada do programa de internato da Maternidade Municipal Leila Diniz, onde trabalhava quando flagrante ocorreu, nesta terça-feira (13). Segundo a Unigranrio, a aluna foi convocada logo após fato vir à tona. 
"A Unigranrio informa que, imediatamente após tomar conhecimento dos fatos, convocou a aluna e a direção acadêmica para análise da situação. A instituição atendeu ao pedido da maternidade do Hospital Leila Diniz, que solicitou o afastamento da aluna. Destaca-se a necessidade do afastamento temporário, até que todas as circunstâncias sejam esclarecidas", informou a universidade.
De acordo com imagens compartilhadas nas redes, a estudante estaria segurando um dispositivo, também conhecido como "vape" enquanto mexia no celular no interior do centro obstétrico. A foto circulou nas redes sociais acompanhada de um texto afirmando que Ana Clara havia fumado em uma sala de parto.
A denúncia, contudo, foi negada pela universitária e também pela direção da maternidade. Ao DIA, Ana Clara explicou que o local onde o registro foi feito é uma sala de parto desativada, usada para aulas e palestras. A aluna conta que guardava seus pertences quando a imagem foi feita.
"Isso foi uma injúria, inventada por pessoa que eu nem conheço, com o intuito de lacrar e ganhar notoriedade em um grupo de médicos e residentes, visto que não há evidências e nem fotos minhas fumando no local e em qualquer hospital", disse a jovem.