Severina da Silva Nunes, de 69 anos, foi baleada e morta no Morro do Turano, Zona Norte do RioDivulgação
Carinhosamente apelidada de Milonha pelos vizinhos, dona Severina era considerada a alegria da família e a tia favorita dos sobrinhos. A sobrinha Aline Oliveira lamentou a morte e disse que ela entrou para a estatística de violência no país.
Testemunhas afirmam que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Turano entraram na comunidade, na quinta-feira (15), atirando e que não houve confronto. A Polícia Militar, no entanto, afirma que os agentes foram atacados por criminosos, o que deu início a um confronto.
A Polícia Militar instaurou um procedimento na Corregedoria Geral da corporação para apurar as circunstâncias da ação. Os agentes também tiveram as armas apreendidas para perícia.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pelas investigações, os policiais da UPP envolvidos na ação foram ouvidos na especializada e diligências estão em andamento.
O caso
Uma mulher grávida, identificada como Késsia da Silva, foi atingida por estilhaços nessa mesma ação. Ela foi socorrida para a mesma unidade de saúde e liberada horas depois. Ela e o bebê estão bem.
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