Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento de Niterói (Emusa) é alvo de investigações do Ministério Público do Rio (MPRJ)Divulgação
O réu e a empresa pública foram investigados pela prática de nomeações e contratações suspeitas, com suposta admissão de funcionários fantasmas e indícios de nepotismo. Segundo os registros, uma das pessoas comissionadas (não-concursadas) na Emusa nos últimos dois anos seria sobrinha do ex-presidente, além de parentes de outros políticos da cidade.
Em sua decisão, a juíza Juliana Grillo El Jaick explica que o material exposto na denúncia traz elementos suficientes para determinar a autoria do réu.
"O acervo dos autos traz indícios suficientes de autoria pelo réu do crime descrito na inicial, sendo que, a materialidade está bem delineada no bojo do processo, pelas declarações e peças acostadas, consubstanciando suporte mínimo para a deflagração da ação penal, e, ainda verifico que a exordial preenche os requisitos formais necessários, narrando de modo suficiente e claro a conduta delituosa, na forma exigida por lei, e, diante dessas considerações, recebo a denúncia", determinou a titular da 4ª Vara Criminal de Niterói.
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