Rio - Tayane Gandra, a mãe do menino Gui, que passou 16 dias em coma em um hospital da Zona Oeste do Rio, revelou que seu telefone e suas contas nas redes sociais foram hackeadas. Criminosos estariam usando sua conta e a de seu filho no Instagram e Facebook, além de seu número de WhatsApp, se passando por parentes, para pedir doações em dinheiro via pix.
"Oi gente, boa tarde. Aqui é a mãe do Gui, a Tayane. Hackearam meu Instagram, Whatsapp, meu telefone inteiro. Pessoas desse nível fizeram isso com meu telefone e estão pedindo dinheiro no meu Instagram, no Whatsapp e no Instagram do Gui. Por favor, ajuda a divulgar aqui que não sou eu. Não é o Gui. Estão pedindo pix. Não somos nós. Essa conta foi criada há muito tempo, sem o intuito de fazer qualquer outra coisa senão mostrar a vida do Gui e a minha. Acho uma injustiça o que estão fazendo", explicou.
A conta pessoal de Tayane no Instagram já foi recuperada, no entanto, o número de sua operadora foi cancelado e WhatsApp clonado. O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e está sendo investigado.
"Eu já estou fazendo meu registro de ocorrência. Esse foi um crime de estelionato digital. Fui instruída pelo policial a todos que sofreram esse golpe para fazer um registro de ocorrência. Não deixem de fazer", pediu.
Relembre a história de Gui
Guilherme Gandra Moura, o menino Gui, recebeu alta na tarde desta terça-feira (27) em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A família, emocionada, acompanhou a saída do menino. Na quarta-feira passada (21), o vídeo do reencontro da mãe, Tayane Gandra, com o filho após ele passar 16 dias em coma viralizou nas redes sociais.
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"Meu coração agora está aquecido, está em paz, meu filho está em casa e agora é só curtir a alta dele e fazer com que ele fique cada vez melhor", disse Tayane. De acordo com a família, Guilherme seguirá em casa descansando e se recuperando.
Guilherme, que é torcedor do Vasco e fã da Polícia Rodoviária Federal, deixou o hospital com a camisa do time do coração - presente do jogador Gabriel Pec - e recebeu a visita dos agentes. Na ida para casa, Gui contou com a escolta da PRF, que pelo caminho celebrou a alta tocando as buzinas. Ao chegar em casa, ele foi recebido por amigos e familiares com cartazes e mensagens de carinho.
A criança estava internada para tratar de uma pneumonia. Ele nasceu com epidermólise bolhosa distrófica, também conhecida como a 'doença da borboleta', é uma condição genética rara que provoca a formação de bolhas na pele ao mínimo atrito ou trauma e se manifesta já no nascimento.
Estevão Moura, pai de Guilherme, falou sobre os momentos durante a internação e sobre a saída do filho - "É outro momento, graças a Deus. Depois de dias intensos, diante de tudo o que a gente passou só queríamos o nosso filho em casa. O que mais doeu na gente foi ficar sem ter esse contato com ele e sentimos muita falta dele", comemorou.
Ainda segundo o pai, eles não esperavam ter tanta gente esperando o retorno do pequeno. "Achei que seriam poucos da escola ou do condomínio, mas ficou muito bonito e muito legal. A cara dele ao sair do carro deu para todo mundo perceber o tamanho da alegria dele", revelou.
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