Família conta que Acácio Jaime Junior, de 43 anos, estava sem celular na noite em que desapareceuArquivo Pessoal

Rio - A família do marmoreiro Acácio Jaime Junior, de 43 anos, registrou, nesta terça-feira (11), uma ocorrência na Polícia Civil em busca do paradeiro do parente que tem problemas neurológicos. Acácio foi visto pela última vez em um forró, no bairro de Inhoaíba, Zona Oeste, na noite de sexta-feira passada (8).

De acordo com a irmã mais velha, Rosana Lemos, de 51 anos, ele costuma sair à noite para beber com amigos, mas nunca deixou de voltar para casa e trabalhar. Acácio mora em Campo Grande com a mãe, de 71 anos, e trabalha em uma marmoraria.

"As pessoas falaram que viram ele nessa festa. Como é de rotina, ele sempre sai de noite. Tem amigos e é solteiro, então isso é normal, mas ele sempre aparece de volta. Mais tardar domingo, porque ele trabalha na segunda", disse Rosana.

"Minha outra irmã, que também mora em Campo Grande, esteve no local para perguntar para as pessoas, fazer uma busca, mas lá fica embaixo de um viaduto em Inhoaiba e não tem nenhuma câmera. Já estamos desesperadíssimas, tivemos há pouco tempo no hospital Dom Pedro Segundo e no Rocha Faria, mas não encontramos nada. Hoje (quarta) ainda vamos no IML", explicou.

Ainda segundo Rosana, Acácio tinha o hábito de ir nesse mesmo forró quase que semanalmente. Nessa ocasião, contudo, ele estava sem celular e não voltou para casa. O desaparecimento começou a preocupar os familiares no domingo, quando o marmoreiro não retornou e, nesta terça, foi feito o registro na na 35ª DP (Campo Grande).

"A gente só sabe fazer chorar e pedir que ele apareça bem. Minha mãe, que vai fazer 70 anos, está em estado de nervos com tudo isso. Todos abalados, porque é uma situação que martiriza a gente. Queremos acreditar que ele esteja bem, mas não sabemos", afirmou a irmã.
De acordo com a irmã, Acácio é conhecido por todos no bairro onde vive: "Ele é simpático, fala com todos e não tinha problema com ninguém. Nosso medo maior é que ele possa ter se envolvido em alguma briga".
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). A especializada instaurou procedimento onde ouvirá familiares e amigos, além de realizar outras diligências para esclarecer os fatos.