David Carlos Correa Carneiro, de 43 anos, estava a caminho do trabalho quando foi atingido por um tiro na comunidade Furquim MendesReprodução
Vigilante morto por tiro na Zona Norte será sepultado nesta sexta
David Carlos Correa Carneiro, de 43 anos, foi baleado quando estava a caminho do trabalho durante operação da polícia na Zona Norte
Rio - O corpo de David Carlos Carneiro, de 43 anos, morto após ser baleado na comunidade Furquim Mendes, no Jardim América, Zona Norte do Rio, será enterrado nesta sexta-feira (14), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. A cerimônia começará às 9h com o velório na capela H, seguido do sepultamento às 11h15. A vítima deixa três filhos: de 25, 21 e 8 anos.
David estava a caminho do trabalho quando foi atingido ao tentar proteger uma senhora que estava com um bebê no colo, segundo a mulher do vigilante, Érica Carneiro. Familiares alegam que o tiro partiu de um blindado da Polícia Civil.
"Os policiais entraram dando tiro e quando deu uma cessada, ele resolveu sair porque não queria se atrasar para o trabalho. Quando estava indo para o ponto de ônibus, ele viu que o policial ia atirar e pegaria em um recém-nascido, ele empurrou a senhora que estava com o bebê no colo e foi atingido nas costas. Morreu que nem traficante, uma covardia", lamentou a viúva.
De acordo com a Polícia Militar, não houve ação da corporação na região, mas agentes do 16º BPM (Olaria) foram acionados para verificar uma ocorrência de pessoa baleada.
Os policiais socorreram e encaminharam David ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o homem já chegou morto na unidade.
Em nota, a Polícia Civil informou que havia uma operação na comunidade, no entanto, era uma ação "pontual e distante de onde estava o ferido". Segundo a corporação, o objetivo era prender criminosos envolvidos em latrocínios, roubos de automóveis e cargas na região. A Civil, disse, ainda que quatro suspeitos foram baleados em confronto. A morte de David é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.