Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, é o miliciano mais procurado do Rio de JaneiroDivulgação
TJRJ determina prisão preventiva do miliciano Zinho por homicídios na Baixada
Denúncia aponta que o criminoso ordenou execução de dois homens que integravam a milícia chefiada por ele há dois meses
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou a prisão preventiva do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, por dois homicídios cometidos em abril do ano passado, em Seropédica, na Baixada Fluminense. Integrantes da milícia chefiada pelo réu, Alan Ribeiro Soares, o 'Nanan', e Thiago Rodrigues Zarur também foram denunciados pelos assassinatos.
As vítimas são André Luiz Rosa de Sousa e Leandro de Oliveira Moreno, ex-integrantes da milícia comandada por Danilo Dias Lima, o Tandera. De acordo com a denúncia do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os dois teriam ingressado na milícia de Zinho dois meses antes de serem assassinados.
André e Leandro seriam responsáveis por instalar TV a cabo clandestina (gatonet) somente na comunidade Jesuítas. No dia do homicídio, entretanto, os dois estariam realizando o serviço fora da área determinada por Zinho. Com isso, Nanan e Thiago Zarur receberam a ordem matar a dupla a tiros. Uma terceira vítima, que trabalhava como ajudante de pedreiro próximo ao local do crime, também foi baleado, mas foi socorrida e sobreviveu.
A denúncia afirma que os homicídios foram praticados por meio que dificultou a defesa das vítimas, uma vez que os tiros feitos com fuzil; com meio que resultou em perigo comum, já que foi praticado em via pública com movimento de pessoas e à tarde; com arma de fogo de uso restrito. Além disso, os crimes foram praticados por milícia privada sob o pretexto de prestação de serviço de segurança e em atividade de grupo de extermínio.
Foragido, Zinho é considerado um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro. A milícia comandada por ele atua em diversas áreas da Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense.
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