Busca por menino desaparecido na Praia de Ipanema, na Zona SulBruno Kaiuca/Agência O Dia

Rio - O Corpo de Bombeiros entrou, nesta terça-feira (8), no quarto dia de buscas pelo adolescente, de 13 anos, que desapareceu após se afogar na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio. Além do suporte aéreo, embarcações e mergulhadores com sonar estão auxiliando na procura.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas estão sendo ininterruptas, inclusive durante as madrugadas, desde o último sábado (5) - quando o adolescente desapareceu. "Estamos com diversas estratégias diferentes para encontrar ele o quanto antes. Primeiro, estamos trabalhando com guarda-vidas nas embarcações, motos aquáticas e barcos de médio porte fazendo a busca superficial", contou o porta-voz da corporação, Fábio Contreiras.
Com o novo aviso da Marinha do Brasil sobre ressaca no mar, a previsão é que as ondas cheguem de 2,5 a 3,0 metros de altura. Sobre isso, Contreiras explicou que as ondulações podem dificultar as buscas. "Sabemos que com o aviso de ressaca e a ondulação mais forte, é possível que a vítima esteja mais distante do local original. Por isso, estamos empregando drones e helicópteros que fazem uma varredura mais ampla", disse.
A equipe também utiliza mergulhadores em pontos específicos do mar para onde o adolescente pode ter sido levado. "A gente também têm uma segunda estratégia, onde trabalhamos com mergulhadores que atuam auxiliados por um sonar. Esse equipamento fica na embarcação e indica pontos de interesse no fundo do mar, como um scanner", afirmou o porta-voz.
Relembre o caso
O jovem D. M., de 13 anos, desapareceu, no último sábado (5), após se afogar na altura do Posto 8, entre as praias do Arpoador e Ipanema. Segundo uma testemunha, que trabalha em uma barraca da praia, o menino estava de costas para o mar quando uma onda bateu e o derrubou.
Os pais do jovem, que também são donos de uma barraca, acompanharam, neste domingo (6), o segundo dia de buscas pelo filho. De acordo com o relato do pai, André Soares, o adolescente era calmo, tinha medo do mar e, por isso, não entrava sozinho. Ainda segundo ele, o menino estava na beira d'água quando veio uma onda forte e o levou. Banhistas que viram o ocorrido tentaram ajudar, mas não tiveram sucesso.