Marco Antônio de Oliveira Júnior, 29, pode responder por tentativa de homicídioReprodução

Rio - Marco Antônio de Oliveira Júnior, de 29 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (17), na 58ª DP (Posse), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele ficou em silêncio durante a oitiva, segundo o delegado José Mário Salomão de Omena. Ele é considerado pela Polícia Civil como o principal suspeito de espancar o filho da namorada, de 6 anos.
De acordo com a polícia, o acusado foi encaminhado ao sistema prisional e passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (18). Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária pelo crime de tentativa de homicídio e lesão corporal.
Marco foi preso na manhã de quinta-feira (17) por agentes do Segurança Presente de Austin que encontraram o homem em uma casa na Estrada São Jorge, no bairro do Tinguazinho, após uma denúncia anônima recebida durante um patrulhamento.
As investigações estão em andamento pela 58ª DP (Posse).
Relembre o caso
A criança foi encontrada desacordada dentro do banheiro de casa nesta terça-feira (15), no Parque das Palmeiras. O momento foi presenciado pela irmã da vítima, de 4 anos, que pediu socorro a uma tia e contou que o companheiro da mãe havia sido responsável pelo ataque.
A filha mais velha, de 8 anos, também estava no local. A criança deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), no bairro da Posse, com sinais de estrangulamento e marcas de possíveis mordidas. A principal linha de investigação é que Marco Antônio premeditou agredir e tinha a intenção de matar o filho da namorada.
De acordo com o delegado José Mário Salomão de Omena, na manhã do crime, o suspeito saiu da casa da namorada cerca de uma hora antes dela ir trabalhar e voltou depois que a mulher já havia deixado a residência. Uma filmagem flagrou o homem chegando ao local na garupa de uma motocicleta e agentes atuam para identificar e localizar o condutor do veículo. "Não tenho dúvida de que tenha sido ele (...) A linha principal de investigação é uma premeditação, ele esperou a mãe sair para voltar, não pode ser diferente, ele não tinha nada para fazer lá", disse Omena.
O titular da 58ª DP, descartou a participação da mãe nas agressões contra o menino.
Procurada, a Prefeitura de Nova Iguaçu informou que o menino permanece internado no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) e seu quadro é considerado estável, nesta quinta-feira (17).