Fotos do Terreirão do Samba, no Centro, nesta Sexta-feira (18).Pedro Ivo/ Agência O Dia
Terreirão do Samba terá gestão privada e ganhará obras de repaginação
A empresa que vencer a licitação ficará a cargo da administração e gestão do espaço; sambistas pedem que identidade do local seja mantida
Fotos do Terreirão do Samba, no Centro, nesta Sexta-feira (18).Pedro Ivo/ Agência O Dia
A programação organizada pela empresa vencedora deverá ser, obrigatoriamente, no mínimo de 50% de samba, e que na época da folia, também terá que ser exclusivamente vinculada ao Carnaval. Nestes eventos, os novos gestores deverão, ainda, se comprometer com uma cobrança de ingressos a preços acessíveis. No último Carnaval o valor foi de R$ 20.
A programação organizada pela empresa vencedora deverá ser, obrigatoriamente, no mínimo de 50% de samba, e que na época da folia, também terá que ser exclusivamente vinculada ao Carnaval. Nestes eventos, os novos gestores deverão, ainda, se comprometer com uma cobrança de ingressos a preços acessíveis. No último Carnaval o valor foi de R$ 20.
Baltar ainda demonstrou preocupação com a programação não ser 100% samba. "Acho que deveria ser mais, para que o samba tivesse o espaço dele. Outros gêneros já têm espaço demais na cidade, e o samba muita das vezes fica em segundo plano".
Serginho reforçou, ainda, a importância de manter o segmento presente no local. "Aquela é uma área de resistência e muita história a respeito. Que continue sendo o espaço do samba com atrações ligadas ao samba. Não tenho nada contra outros ritmos, mas ficará muito estranho um espaço chamado Terreirão do Samba oferecer na sua maioria outros tipos de eventos que não sejam ligados ao nosso ritmo. Não podemos esquecer também, que aquele espaço é onde se apresentam sambistas antigos que quase não têm espaço na mídia ou em outros locais para se apresentarem durante o Carnaval. Muitos deles lendas e histórias deste segmento. É preciso respeitar todas essas tradições para se fazer uma boa gestão”, finalizou.
"Este é um equipamento cultural simbólico da cidade e nós queremos reforçar o calendário anual de eventos para celebrar o samba no Rio. A concessionária ficará responsável pelos investimentos estruturais e pela gestão do espaço e o edital reforça a obrigatoriedade de a maioria da programação ser focada no ritmo mais carioca que existe", explicou o presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante.
O investimento privado é estimado em R$ 10 milhões na readequação e manutenção do espaço ao longo do período de contrato. A empresa vencedora pagará, no mínimo, uma outorga fixa de R$ 275 mil.
Essa é a terceira vez que a prefeitura anuncia uma iniciativa para transferir a gestão do Terreirão para o setor privado. Em 2021, a então presidente da Riotur, Daniela Maia, chegou a anunciar um chamamento público para empresas interessadas. Mas a iniciativa não foi à frente. Ideia semelhante chegou a ser lançada durante o governo do ex-prefeito Marcelo Crivella.
Outra área que recentemente passaria para a iniciativa privada seria o Centro de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão. O edital chegou a ser lançado em abril deste ano, mas foi suspenso após reunião da prefeitura com feirantes que ficaram descontentes com a ação.
Localizado no Centro, com acesso principal pela Rua Benedito Hipólito, próximo ao Sambódromo, é servido por diversos modais de transporte público (metrô, ônibus e VLT), possuindo uma área de 11.160m², com área de intervenção direta ampliada de 13.560m² contemplando as vias do entorno.
Serginho reforçou, ainda, a importância de manter o segmento presente no local. "Aquela é uma área de resistência e muita história a respeito. Que continue sendo o espaço do samba com atrações ligadas ao samba. Não tenho nada contra outros ritmos, mas ficará muito estranho um espaço chamado Terreirão do Samba oferecer na sua maioria outros tipos de eventos que não sejam ligados ao nosso ritmo. Não podemos esquecer também, que aquele espaço é onde se apresentam sambistas antigos que quase não têm espaço na mídia ou em outros locais para se apresentarem durante o Carnaval. Muitos deles lendas e histórias deste segmento. É preciso respeitar todas essas tradições para se fazer uma boa gestão”, finalizou.
"Este é um equipamento cultural simbólico da cidade e nós queremos reforçar o calendário anual de eventos para celebrar o samba no Rio. A concessionária ficará responsável pelos investimentos estruturais e pela gestão do espaço e o edital reforça a obrigatoriedade de a maioria da programação ser focada no ritmo mais carioca que existe", explicou o presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante.
O investimento privado é estimado em R$ 10 milhões na readequação e manutenção do espaço ao longo do período de contrato. A empresa vencedora pagará, no mínimo, uma outorga fixa de R$ 275 mil.
Essa é a terceira vez que a prefeitura anuncia uma iniciativa para transferir a gestão do Terreirão para o setor privado. Em 2021, a então presidente da Riotur, Daniela Maia, chegou a anunciar um chamamento público para empresas interessadas. Mas a iniciativa não foi à frente. Ideia semelhante chegou a ser lançada durante o governo do ex-prefeito Marcelo Crivella.
Outra área que recentemente passaria para a iniciativa privada seria o Centro de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão. O edital chegou a ser lançado em abril deste ano, mas foi suspenso após reunião da prefeitura com feirantes que ficaram descontentes com a ação.
Localizado no Centro, com acesso principal pela Rua Benedito Hipólito, próximo ao Sambódromo, é servido por diversos modais de transporte público (metrô, ônibus e VLT), possuindo uma área de 11.160m², com área de intervenção direta ampliada de 13.560m² contemplando as vias do entorno.
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