Gilmara de Almeida da Silva, 45 anos, foi morta no local de trabalho na Freguesia, Zona Oeste do RioReprodução

Rio - O cuidador de idosos Cláudio André Silva Antônio foi condenado a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela morte da doméstica Gilmara de Almeida da Silva. O crime aconteceu em julho de 2020, na residência onde os dois trabalhavam na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. 
Cláudio foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por homicídio duplamente qualificado. No momento do assassinato, a dona da casa e a filha também estavam na residência. A defesa de Claudio alegou que a vítima teria tido uma crise hipertensiva, caído e broncoaspirado, mas o laudo do perito oficial apontou que houve asfixia mecânica. Gilmara ainda teria sido espancada antes de ser estrangulada.
Na decisão, o Juízo do 2º Tribunal do Júri da Capital ressaltou que houve um "excepcional impacto psicológico causado à família da vítima, considerando que Gilmara estava prestes a ser avó pela primeira vez". 
A promotora Simone Sibilio, da 1ª Promotoria de Justiça, sustentou que "é inadmissível pensar que a vítima teve uma crise hipertensiva, pois as fotos do cadáver falavam por si só e a autoria ficou exuberantemente provada por prova indiciária, já que em crimes praticados às escondidas, a prova indiciária tem o mesmo valor que todas as outras".