Esse é o terceiro exercício simulado de desocupação em 2023Divulgação/Defesa Civil Municipal
Defesa Civil realiza simulação para desocupar áreas de risco de deslizamento no Rio
Equipes do órgão estiveram em cinco comunidades: Morro do Céu e Boca do Mato, no Lins; e Barão, Espírito Santo, Vila José de Anchieta e Travessa Antonina, na Praça Seca
Rio - A Defesa Civil Municipal realizou, nesta sexta-feira (1º), mais um simulado de desocupação de áreas com alto risco geológico de deslizamentos nas Zonas Norte e Oeste do Rio. Equipes do órgão estiveram em cinco comunidades: Morro do Céu e Boca do Mato, no Lins; e Barão, Espírito Santo, Vila José de Anchieta e Travessa Antonina, na Praça Seca. O objetivo é ensinar a população a agir em situações com risco de desastre.
Durante o exercício simulado, os residentes receberam, no celular, um SMS com o aviso de chuva forte. Reproduzindo uma situação real, as sirenes foram acionadas para informar sobre os riscos. A população, então, se dirigiu para os pontos de apoio em áreas seguras e recebeu orientações das equipes municipais. Lideranças comunitárias, membros da Secretaria Municipal de Assistência Social (realização de atualizações ou cadastramento em programas sociais), subprefeituras e outros órgãos municipais também participaram da simulação.
"Precisamos avançar cada dia mais na cultura da prevenção. Sirenes salvam vidas! É extremamente importante esse engajamento da população e dos líderes comunitários nos exercícios simulados, ainda mais numa data tão emblemática como o Dia Municipal de Redução de Riscos de Desastres", afirmou o subsecretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves.
Cerca de 35 agentes da Defesa Civil estiveram presentes, além de outros 50 profissionais de órgãos integrantes do comitê da Prefeitura do Rio focado em redução de desastres. A ideia do treinamento é multiplicar os conhecimentos adquiridos no exercício em seus ambientes profissionais, familiares, comunidades e grupos sociais.
Terceiro exercício simulado em 2023
Esse é o terceiro exercício simulado de desocupação em 2023. No mês de abril, ocorreu a primeira simulação, nas comunidades do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Babilônia e Chapéu Mangueira, que abrangem 30 mil residentes. Em julho, no Dia Municipal de Risco de Desastres, foi a vez do Centro e da Tijuca: São Carlos, Azevedo Lima, Catumbi/Mineira, Querosene, Salgueiro, João Paulo II, Nova Divinéia e Borda do Mato, onde moram 200 mil pessoas.
Desde 2011, foram realizados 54 simulados em toda a cidade, sendo 37 deles nos últimos três anos. Ao todo, são quase 200 pontos de apoio cadastrados. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de oito vezes por conta das fortes chuvas. O acionamento dos equipamentos ocorre de forma remota a partir do Centro de Operações Rio.
Sistema de Alerta e Alarme
O Sistema de Alerta e Alarme (sirenes) começou a ser instalado em 2011 e hoje opera em 103 comunidades da cidade com 162 equipamentos. Sempre que os protocolos de acionamento são alcançados (entre 40 e 55 milímetros de chuva em 1 hora), sirenes são acionadas e a população deve se dirigir a pontos de apoio previamente mapeados. Vale lembrar que a Defesa Civil não realiza esse tipo de ação em meses com grande risco de eventos chuvosos (entre novembro e março).
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