Mulher foi gravada dando um tapa no rosto de um vigia do Hospital Casa São BernardoReprodução G1
Vigia alega ter sofrido ofensa racial em hospital na Barra da Tijuca; suspeita foi flagrada o agredindo
Caso aconteceu no Hospital Casa São Bernardo, na noite deste domingo (3), e foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca)
Rio - Um vigia do Hospital Casa São Bernardo, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste, alega ter sofrido ofensas raciais de uma mulher, na noite deste domingo (3), enquanto estava de serviço. Vídeos gravaram o momento em que a suspeita dá tapas no homem e o empurra.
Testemunhas presenciaram as agressões da mulher e filmaram o ato. Um dos tapas acertou o rosto do vigia e outro, o braço, enquanto ele se colocava como barreira para impedir a entrada da mulher na unidade. A confusão teria acontecido após a mulher se recusar a tirar o carro de uma vaga destinada às ambulâncias.
Posteriormente, a suspeita teria se envolvido em outra confusão na recepção do hospital. Ela teria falado que foi assaltada e acusou os seguranças da unidade pelo crime. Em um desses momentos, a mulher teria chamado o vigia de preto, marginal, favelado e safado.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 31º (Recreio dos Bandeirantes) estiveram no hospital para atender uma ocorrência de injúria racial. No local, os policiais foram informados que uma mulher agrediu fisicamente e direcionou insultos racistas a um funcionário da unidade. Diante das acusações, os militares conduziram os envolvidos à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde a ocorrência foi registrada.
Procurada, a Rede Hospital Casa destacou que não compactua com qualquer ato de discriminação e reforçou seu compromisso com a inclusão, diversidade e em garantir um ambiente de trabalho seguro e livre de qualquer forma de violência ou desrespeito.
A empresa lamentou o caso de agressão ocorrido contra o colaborador e disse que está prestando todo auxílio e cuidado necessário ao funcionário. "O caso citado já se encontra em juízo e tem sido tratado e acompanhado pelos meios legais", completou a nota.
Questionada, a Polícia Civil ainda não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.