Material retirado de cabos de energia foi apreendido e levado pra DRFArquivo/Divulgação
Um levantamento feito pela Light registrou que, neste ano, cerca de 264 ocorrências deixaram mais de 108 mil clientes sem luz por um tempo médio de duas horas. A ação criminosa impacta serviços fundamentais e básicos, como o funcionamento das unidades de saúde, escolas e transporte público.
"Dos mais de 100 mil clientes afetados, temos dependentes de energia elétrica para suporte à vida, seja pelo tratamento médico ou equipamentos que demandam o uso constante de eletricidade", diz o gerente de Operação e Manutenção das Redes Subterrâneas da Light, Leonardo Bersot.
De acordo com a concessionária, já foram gastos R$ 1,4 milhão para recompor quase 9 mil metros de cabo de cobre furtados e busca alternativas como a substituição da matéria-prima dos cabos, trocando cobre por alumínio, que tem menor valor comercial, para limitar e diminuir os casos.
A empresa também tem investido em proteção mecânica para evitar o acesso de terceiros aos ativos da Light, tampas antifurto e ainda cordoalhas de aço para dificultar a separação entre cobre e aço, inviabilizando a comercialização.
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