Parque Madureira, na Zona Norte, ficou lotadoDuck Films

Rio - O Parque Madureira, na Zona Norte, foi palco, no último sábado (30), da festa de aniversário de 18 anos do jornal MEIA HORA. Com capacidade para 20 mil pessoas, a área de lazer do local foi tomada por muita alegria, energia positiva e música, para celebrar o impresso mais lido do Rio, segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação). Os shows, com entrada gratuita, ficaram por conta dos cantores Suel, Chininha e Lierte Júnior, além do DJ Will.

A festa começou às 16h e se estendeu pela madrugada de domingo (1º), com a presença de famílias de todas as regiões da cidade. "O 'Meia Hora' faz aniversário e a gente ganha presente. Trouxe a minha irmã e sobrinha para aproveitar. Somos de Manguinhos e estamos sempre ligadinhas nos babados do 'Meia Hora'", disse a cozinheira Maria José Pires, de 50 anos, que levou para a festa a irmã, Luciene Braga, 40, e a sobrinha, Laura Braga, 6.

Na plateia, quem deu um show à parte de samba no pé foi a leitora Regina Costa, 61. Aposentada e moradora de Irajá, ela afirmou que não perde uma edição do jornal. "A festa tá linda. Eu adoro um pagode. Vou sambar muito. Só sucesso para o Meia Hora, que eu leio mesmo. Eu não perco as fofocas. Adoro", revelou.

A empreendedora Tamires Ferreira de Almeida, 32, curtiu a festa com o marido, o técnico de informática Rafael Vicente, 35, e a filha do casal, Jasmim Almeida, 3. "Viemos de Vila Isabel e ficamos sabendo dessa festa pelas redes sociais do 'Meia Hora'. Eu sigo no Instagram. Só agradecer essa festa para nós, leitores", exaltou Tamires.

Entre um trabalho e outro, o leitor e catador de recicláveis Juarez Alexandre Ferreira, 68, contou que o 'Meia' está em seu coração e gosta demais quando a Gata da hora está com as cores do seu time do coração, o Flamengo. “Parabéns, muitos parabéns para o 'Meia Hora'. Gosto de tudo, mas quando eu vejo a 'Gata da Hora', eu fico doido. Principalmente quando elas estão com as cores do meu Mengão", disse o leitor, que é cria de Duque de Caxias.

Vice-presidente do grupo O DIA, que é responsável pelo MEIA HORA, Marcos Rezende, comemorou o sucesso do evento. "Uma festa popular, o 'Meia' é o jornal que tem esse dever, essa obrigação com o leitor popular, de levar essa informação para essa camada social que tem dificuldade de informação. O 'Meia Hora' exerce esse papel. Hoje, nós estamos aqui cumprindo nosso papel de trazer entretenimento para toda a população do Rio, principalmente para quem frequenta o Parque Madureira, que é, sem dúvidas, um dos grandes locais de entretenimento da cidade. Esse é o melhor presente que a população podia ter. Não só o leitor, mas toda a população do Rio de Janeiro. Um jornal popular e o mais vendido em banca, esse é um reconhecimento para nossos leitores, e mais que merecido eles terem essa grande festa aqui, no Parque Madureira."

Muito samba e pagode

Entre as atrações que animaram a multidão, um dos destaques foi o cantor Suel, conhecido por sua passagem como vocalista do grupo ImaginaSamba. Agora em carreira solo, ele encantou o público com o hit "O Azar É Seu", que viralizou nas redes sociais, convidando uma pessoa para subir ao palco e mandar um recado para o ex-amor.

"Eu adoro Madureira. Não é a minha primeira vez aqui. Já fiz vários shows aqui, mas cada show que eu faço tem uma emoção diferente. E hoje também por conta desses 18 anos 'Meia Hora', que é um jornal que faz parte da vida do carioca com samba em Madureira, que é reduto do samba. Uma combinação perfeita. O público de Madureira canta demais", afirmou o cantor.

Outro nome de peso que marcou presença foi o cantor Chininha, ex-vocalista do Nosso Sentimento. Ele agitou a galera com sucessos como "Baixinha", "Pegou Pesado" e "Camisa de Força", fazendo com que todos dançassem ao som de seu ritmo contagiante. "Mandem bastante mensagem para o jornal 'Meia Hora' fazer a festa de 19 anos e me colocar novamente para fazer o show para vocês", brincou o artista, que lançou a hashtag #ChininhadeNovo, sobre o desejo de agitar novamente o aniversário do mais lido do Rio.

Lierte Júnior, cantor e compositor nascido nos arredores do Morro da Mangueira, subiu ao palco, na sequência, com um repertório que incluiu a canção "Escutaí", um verdadeiro hino dos apaixonados.

"Energia surreal, única. Madureira respira samba. E é isso que a gente é. A gente faz música para o povo e foi maravilhoso. Muito obrigado pelo convite, 'Meia Hora'. E que venham outros aniversários", agradeceu o cantor.

A festa, também, contou com a presença do DJ Will, que manteve a pista de dança aquecida durante toda a noite. O colunista Rodrigo T. Ribeiro, que usou um look cheio de brilhos nas cores do jornal, especialmente confeccionado para a data, teve a missão de apresentar o evento.

'A Gata da Hora'

Desde a sua criação, o MEIA sempre teve um olhar especial para as torcidas cariocas. E, há anos, a seção "A Gata da Hora" tem sido a vitrine perfeita para destacar não apenas a paixão pelo futebol, mas também a beleza e a representatividade das torcedoras.

Para coroar a noite, o jornal promoveu uma edição especial do concurso "A Gata da Hora", cuja vencedora foi Edinete Barreto Deodato, de 65 anos, moradora da Cidade de Deus.

Torcedora do Flamengo, ela desbancou as outras dez concorrentes. "Tenho onze filhos, onze netos, e já está a caminho meu primeiro bisneto. Para mim essa vitória é uma maravilha, uma vitória não só do meu bairro, mas de todo o Rio. Muita felicidade, muitos anos de vida e que sempre repita essa festa linda e maravilhosa como hoje. Muito agradecida a cada um que votou em mim", festejou Edinete.

Trajetória

Desde o seu primeiro número, lançado em setembro de 2005, o jornal conquistou um público cativo que aprecia a mistura única de notícias com doses generosas de humor. A fórmula de sucesso é inconfundível: manchetes impactantes e divertidas, sempre que possível, sobre os principais assuntos do cotidiano carioca.

As famosas e premiadas capas são outra marca registrada do MEIA. Seja destacando polícia, esporte ou celebridade, as primeiras páginas sempre bombam nas bancas e nas redes sociais.
 
* Reportagem de Rodrigo T. Ribeiro