Raphaela foi encontrada morta na sexta-feira (27), em Santa CruzDivulgação / Disque Denúncia
“Nos conhecemos no curso, e a amizade se estreitou porque ela vinha para casa comigo e outra amiga para evitar de andarmos sozinhas. Ela tinha boa convivência com todos, era boa aluna. Sei que estava desempregada. Não sei como vai ser o retorno das aulas, o lugar dela vai ficar vazio na sala”, afirmou.
Divorciada e mãe de quatro filhos, sendo um deles uma bebê de 1 ano, Raphael era muito apegada à família, como conta a amiga. "Estava feliz com a mais velha, que havia se formado. Também era muito amiga da que tem 15 anos, ela a ajudava muito. Estava orgulhosa com o menino que se empenhando no esporte e era apaixonada pela bebê, ela que era o ‘grudinho’ dela. Ela era muito apegada aos filhos”, completou.
Outro colega do curso, que também preferiu não se identificar, relatou como a vítima era feliz e bem-humorada. “Ela era sorridente, me fez sorrir muitas vezes, me deu muitos conselhos. Tivemos muitos momentos bons. Em praticamente todos os trabalhos na sala de aula eu era a dupla dela."
A tia da vítima, que teve a identidade preservada, contou que ela voltava do curso para casa, na Praça Seca, por volta das 21h20, a bordo de um carro de aplicativo. Ao descer do veículo e tentar entrar na residência, um outro automóvel apareceu e a pegou. "Nós, a família, fomos atrás de imagens de câmera de segurança. Depois que conseguimos as imagens, descobrimos que tinha um carro seguindo ela desde o curso", revelou.
Ainda segundo a tia, o laudo do IML constatou que a causa da morte foi por asfixia, e, em seguida, o corpo foi queimado. Ela foi reconhecida pela arcada dentária e por algumas tatuagens que tinha feito. A família afirma que não sabia de nenhuma inimizades e ou histórico de relacionamentos conturbados da vítima. Ainda não há informações sobre o enterro.
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