Pai e filha morreram em ataque a tiros em Maricá, na Região Metropolitana Divulgação
Motorista e criança baleados em ataque a tiros em Maricá seguem internados
Pai, João Vitor Francisco Torres, e irmã gêmea da criança também foram atingidos e não resistiram ao ferimentos
Rio - O motorista Evaldo Ribeiro de Azevedo, de 37 anos, vítima de um ataque a tiros em Maricá, segue internado no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, no mesmo município. o motorista passou por cirurgia para retirada do projétil. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Maricá, o procedimento foi bem sucedido e ele está estável. Já a menina de 2 anos, que também foi atingida pelos disparos, está no CTI entubada, com quadro de saúde agravado.
Ainda não há informações sobre o enterro do pai da menina, João Vitor Francisco Torres, de 37 anos. Já a irmã gêmea que morreu no ataque foi enterrada neste sábado (28), no Cemitério Municipal de Maricá. Nas redes sociais, a escola que as crianças estudavam lamentou o episódios de violência que vitimou as meninas.
Na última sexta-feira (27), João Vitor e suas filhas gêmeas estavam em um carro por aplicativo, com o motorista Evaldo, quando foram atacados a tiros, no bairro Santa Paula, em Inoã, Maricá, na Região Metropolitana do Rio. O pai estava voltando da casa da ex-companheira, onde havia pegado as meninas. O veículo foi atacados a tiros por criminosos, que mataram o pai.
As outras três vítimas foram socorridas ainda com vida e levadas para o hospital. Uma das crianças não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ter dado entrada.
Após investigações, a Polícia Civil encontrou 184 pinos de cocaína e um radiotransmissor no interior da mochila de João durante a perícia feita depois do ataque a tiros que terminou com sua morte. De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), João Vitor era conhecido como "Do Mato" e tinha envolvimento com tráfico de drogas.
A DHNSG ainda investiga as motivações do crime. A especializada segue, também, tentando identificar os responsáveis. O motorista de aplicativo não tem passagens pela polícia.
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