Além de fisioterapeuta, Vitor Paulo era tubista em um projeto musical.Rede Social

Rio - Sete pessoas foram mortas entre esta quarta (1), quinta (2) e sexta-feira (3) em Nova Iguaçu. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando essas mortes, que aconteceram nos bairros da Posse, Grama, Comendador Soares e Austin.
Dentre as sete pessoas, a Polícia Civil, até o momento, conseguiu identificar cinco. Na madrugada desta sexta-feira, Luiz Matheus Verly Tassinare, de 28 anos, e Beatriz Martins de Araújo, de 25, sofreram um ataque a tiros no bairro da Posse. Uma outra vítima ficou ferida e foi encaminhada para um hospital da região.
Na quarta-feira, no bairro Grama, Maycon da Silva Lima, 25, e Wilson Dias, 28, foram encontrados mortos. Os corpos estavam próximos ao Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 351 Ministro Salgado Filho. 
Também na noite de quarta-feira, o fisioterapeuta Vitor Paulo Sequeira, de 55 anos, estava em um bar na Rua Tibiriçá, em Comendador Soares, quando foi morto a tiros. O homem foi sepultado nesta sexta-feira (3), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu. 
Em Austin, dois homens, que ainda não foram identificados, foram encontrados mortos na Rua João Batista de Lima, na quinta-feira. Segundo a Polícia Militar (PM), o 20° BPM (Mesquita) foi acionado e os policiais isolaram a área, para o trabalho dos agentes da DHBF.
Ao DIA, o delegado da DHBF, André Neves, disse que, mesmo que tenham sido muitas mortes em tão pouco tempo, não há evidências que provem algum tipo de relação entre os casos. "Ainda não há nada que indique relação entre as mortes. Mas isso será melhor apurado ao longo das investigações.
Em nota, a Polícia Civil disse que, "até o momento, a [investigação] não vê ligação entre os casos e [a DHBF] realiza diligências para esclarecer todos os fatos".
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Thiago Antunes