Coletiva de imprensa sobre a GLO no Distrito Naval na Praça MauáArquivo/Marcos Porto/Agência O Dia

Rio - Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (8), representantes dos órgãos que atuam na missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo vão passar a monitorar as possíveis alterações nas rotas usadas pelos criminosos.
As ações terão como prioridade, principalmente, as quadrilhas que utilizem como base de operação os aeroportos do Galeão ou Garulhos.
"Vamos monitorar a eventual direcionamento de cargas e bagagens para outros portos e aeroportos. A gente trabalha na gestão de risco. A gente reforça a vigilância e a inspeção", disse Claudiney dos Santos, superintendente da Receita Federal da 7ª Região Fiscal.
Além disso, também foi destacado a importância da prevenção de crimes nesses locais. A GLO tem como principal objetivo o combate ao tráfico de drogas e armas.
O major-brigadeiro Luiz Guilherme da Silva Magarão, comandante da Aeronáutica, explicou como os militares vão atuar nos aeroportos.
"Nós temos designados 600 militares. Esse efetivo está dividido nos aeroportos de Galeão e Guarulhos. Nós poderemos sim participar de revistas aos passageiros; a cargas, a bagagens. O espírito é de colaboração com as agências para aumentar a efetividade das ações no cotidiano do aeroporto", disse.
Mesmo com as ações, os militares visam não atrapalhar o fluxo de viajantes e de aeronaves que passam pelos aeroportos.
Participaram da coletiva representantes da Polícia Civil, Receita Federal, Força Aérea Brasileira, concessionária Rio Galeão, Polícia Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na última segunda-feira (6), representantes da Marinha do Brasil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Receita Federal do Brasil, Portos Rio e Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CESPORTOS Rio e Itaguaí) se reuniram para apresentar sua atuação na missão.
Na mesma data, a GLO passou a valer em porto e aeroportos. Até o momento, ainda não foram feitas prisões ou autuações no Galeão.