Rio - A Polícia Militar prendeu, na tarde desta quarta-feira (29), o miliciano Deividi William Goés Gonçalves, conhecido pelo apelido 'Gordinho', suspeito de envolvimento na morte da cabo da Polícia Militar Vaneza Lobão, de 31 anos. Ele, que é apontado como integrante da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi detido na Rua Girassol, em Cosmos, na Zona Oeste, por policiais da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), unidade em que a vítima era lotada.
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Nesta tarde, policiais da #8DPJM detiveram um homem suspeito de estar envolvido na morte da Cabo PM Vaneza Lobão, na última sexta-feira (24). Com ele, foram apreendidos uma pistola e quatro carregadores. A prisão foi realizada em Cosmos. Ocorrência encaminhada à 36ª DP. pic.twitter.com/PtUUwSvOhu
Com Deividi, a PM apreendeu uma pistola e quatro carregadores. O suspeito foi encaminhado para a 36ª DP (Santa Cruz). Um segundo suspeito de envolvimento no assassinato também foi preso horas depois do crime por policiais do 27º BPM (Santa Cruz) no loteamento Madean, em Santa Cruz, durante uma ação que buscava envolvidos no ataque. Com o criminoso, foi apreendida uma pistola.
Vaneza foi executada a tiros na porta de casa, em Santa Cruz, no fim da noite da última sexta-feira (24). O crime aconteceu na Rua Passo da Pátria, quando a policial, que estava de folga, teve seu carro atacado por bandidos encapuzados armados com fuzis. A policial trabalhava em um setor dedicado ao monitoramento de grupos de milicianos e contraventores que atuam em bairros da região. Santa Cruz, por exemplo, é dominada pela milícia de Zinho.
O assassinato é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, orientou que a Polícia Federal auxilie a especializada na investigação. Já o governador Cláudio Castro (PL) informou que há indícios do envolvimento de milicianos que eram monitorados pela PM no crime.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações que ajudassem na prisão dos envolvidos na morte da PM. A recompensa por informações é de R$ 5 mil.
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