Homem foi morto na frente de casa na Ilha do Governador Pedro Teixeira / Agência O Dia

Rio - O ex-policial militar André da Silva Aleixo, de 44 anos, foi morto a tiros por homens encapuzados, na manhã desta segunda-feira (7), na Ilha do Governador, na Zona Norte.
De acordo com relatos de testemunhas, o homem tinha saído de casa, na Rua Formosa, no bairro Jardim Guanabara, para passear com seus cachorros. Uma câmera de segurança flagrou André encostado em um carro quando criminosos chegam em outro veículo e atiram contra ele, fugindo logo depois.
A vítima cai e uma mulher sai de sua residência para ajudá-lo. Durante a fuga, os executores rapidamente percebem que o homem ainda está vivo e voltam para dar mais tiros contra André, que morre no local.
Vizinhos publicaram nas redes sociais que ao menos seis tiros foram ouvidos e que um dos cachorros, da raça Border Collie, fugiu assustado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, agentes do 19° GBM (Ilha do Governador) foram acionados às 06h06 para socorro de vítima. E às 08h47, foi feita uma nova solicitação para remoção de corpo.
A PM informou que policiais do 17° BPM (Ilha do Governador) encontraram um homem já em óbito. A área foi isolada e a perícia acionada. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Investigado por casos de homicídios
 
Segundo investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) de 2017, o ex-PM fez parte de um grupo que serviu o 7º BPM (São Gonçalo) que foi investigado em pelo menos 200 caos de homicídios decorrentes de intervenção policial, os chamados confrontos durante operações, entre os anos de 2014 e 2016.
Os assassinatos eram usados para intimidar bandidos de facções criminosas a pagar propinas, como revelou a Operação Calabar, realizada pela especializada. Na época, André Aleixo, conhecido como Marreta, tinha 20 autos de resistência.
Em 2020, André foi preso durante uma operação da Corregedoria da Polícia Militar contra uma quadrilha que controlava máquinas caça-níqueis e fazia cobrança ilegal a comerciantes em Niterói, na Região Metropolitana.