Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do RioTânia Rêgo/Agência Brasil

Rio - Novos bloqueadores de sinal de celular e internet serão instalados nos presídios do Rio de Janeiro. A aparelhagem será equipada com a tecnologia Jamers, capaz de interceptar telefonia móvel, redes Wi-Fi e até mesmo sobrevoo de drones. A medida busca combater a comunicação entre líderes criminosos presos e membros de suas respectivas facções.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), dará início, no próximo dia 24 de março, à licitação para a locação da nova tecnologia que será instalada em unidades prisionais. O edital foi publicado no Diário Oficial no dia 6 de março e vai contar com um investimento de até R$ 464 milhões, podendo ter uma economia de 20% a 30% ao final da licitação.
As empresas também serão submetidas a testes rigorosos para comprovar a eficácia do bloqueio e, caso o serviço não atenda 100% aos requisitos estabelecidos no Termo de Referência, as contratadas serão desclassificadas, e as próximas colocadas serão chamadas para assumir o contrato.
"Com a instalação dos bloqueadores de celular, os aparelhos perderão sua função dentro das unidades prisionais, impedindo, assim, a comunicação dos presos com suas respectivas organizações criminosas. Além disso, a Seap trabalha diariamente no combate à entrada de celulares e itens ilícitos, com fiscalização rigorosa na entrada das cadeias, por meio das revistas por aparelhos de scanner corporal", disse a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel.