Jorge Alex Duarte, de 54 anos, passou mal nas escadarias do Complexo do Alto CorcovadoReprodução

Rio -A Delegacia do Consumidor (Decon) investiga as circunstâncias da morte do turista gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, nas escadarias do Complexo do Alto Corcovado, que dão acesso ao Cristo Redentor. Os agentes apuram se houve crimes contra as relações de consumo e omissão de socorro, fatores que podem ter contribuído para a morte da vítima. O caso ocorreu no domingo (16).
Oito representantes das empresas responsáveis pela gestão do local foram intimados a prestar depoimento a partir de sexta-feira (21). A investigação analisa denúncias sobre falhas no atendimento do posto de saúde da área, além de problemas de infraestrutura e acessibilidade.
A visitação ao Cristo Redentor foi retomada na manhã desta terça-feira (18), após uma vistoria da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor e do Procon-RJ. Os acessos à atração haviam sido interditados na segunda-feira (17). Após a reabertura, por volta das 8h, turistas e cariocas voltaram a lotar a atração.
Entre as medidas que devem ser cumpridas, anunciadas ontem pela Secretaria de Defesa do Consumidor, estão o funcionamento dos dois postos de saúde presentes no local, do primeiro ao último visitante, de responsabilidade das concessionárias Trem do Corcovado e Paineiras Corcovado. 
Relembre o caso
Segundo testemunhas, Jorge Alex desmaiou por volta das 7h30 e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou às 8h13 para atendimento, mas ele já estava sem vida. Na ocasião, o posto médico do Complexo do Alto do Corcovado não estava funcionando.
O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor informou que prestou auxílio aos familiares da vítima após o acidente. O corpo foi velado na Capela Laudato Si, no Corcovado. No momento do incidente, o posto médico ainda estava fechado.