Polícia Militar prendeu Walace Andrade em Bangu, na Zona Oeste do RioDivulgação
PM prende mais um suspeito de envolvimento na morte do policial da Core
Walace Andrade tentou se passar pelo irmão, mas foi identificado com ajuda do setor de inteligência da corporação
Rio - A Polícia Militar prendeu, neste domingo (20), Walace Andrade de Oliveira, suspeito de participação na morte do policial civil João Pedro Marquini, marido da juíza Tula Melo. O crime aconteceu no dia 30 de março, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste.
Segundo a PM, Walace foi preso por agentes do 14º BPM (Bangu) durante uma abordagem em Bangu, na Zona Oeste. No momento da prisão, o criminoso tentou se passar por um irmão dando o nome, CPF e data de nascimento trocados. No entanto, a farsa foi descoberta pelos policiais com auxílio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar. Ainda na ocorrência, os agentes apreenderam um fuzil e duas pistolas.
Na terça-feira passada (15), agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) prenderam Antonio Augusto d'Angelo da Fonseca, um dos envolvidos na morte do policial civil. Ele foi localizado em Copacabana, na Zona Sul, escondido no apartamento da mãe.
Antonio era um dos alvos da operação realizada na Ladeira dos Tabajaras, que tinha como objetivo capturar os responsáveis pelo assassinato do agente.
Por causa do homicídio, a Polícia Civil chegou a realizar uma ação que deixou cinco mortos durante um intenso confronto na Ladeira dos Tabajaras, entre Copacabana e Botafogo, na Zona Sul. Um deles é Vinicius Kleber di Carlantonio Martins, o 'Cheio de Ódio', chefe do tráfico na região. Além disso, quatro bandidos foram presos na ocasião.
Entenda o caso
João Pedro era lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais e casado com a juíza Tula Mello. Em uma publicação nas redes sociais, a magistrada contou que ele agiu para salvá-la durante a tentativa de assalto e não chegou a atirar contra os criminosos, antes de ser baleado com cinco tiros de fuzil. No momento do crime, a vítima estava em um veículo logo atrás da mulher, que também teve o carro atingido.
O automóvel da juíza, que atua no III Tribunal do Júri, era blindado e ela não ficou ferida. Na sequência, os bandidos fugiram em direção à comunidade César Maia, em Vargem Pequena, região que vive uma disputa de território entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos. Um veículo que teria sido usado pelos bandidos foi apreendido no local, com diversas marcas de tiros, além de vidros quebrados.
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