Publicação do Parque Nacional do Monte Rinjani em homenagem a Juliana MarinsRede Social

Rio - A administração do Parque Nacional do Monte Rijani, na Indonésia, onde morreu a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, prestou solidariedade à família, nesta quarta-feira (25), através das redes sociais. A niteroiense foi encontrada sem vida na terça-feira (24) após quatro dias de buscas. O corpo foi retirado do local ainda nesta manhã, no horário local.

"Toda a Grande Família do Ministério das Florestas da República da Indonésia manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Juliana De Souza Pereira Marins, alpinista de origem do Estado do Brasil que morreu na trilha de caminhada na região do Monte Rinjani Nacional Parque. Apresentamos as nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas das vítimas. Esperançosamente dada força e perseverança diante desse desastre. Rinjani chora, a natureza que ele amava testemunhou seu último passo", disse.
Quem também prestou homenagem à vítima foi um dos guias envolvidos no resgate, o guia Dwi Januanto Nugroho. "Entre as várias perspectivas que existem, a história de Juliana Marins nos braços de Rinjani reviveu as fortes mensagens da humanidade: Coragem, Cuidado, Sinceridade e União", frisou.
Veja as publicações:

Segundo as autoridades locais, o corpo foi localizado por volta das 18h da terça-feira (24), do horário da Indonésia, a cerca de 600m de profundidade, porém, por conta do clima e terreno difícil, a equipe precisou realizar uma acampamento na região, próximo à vítima, para esperar o amanhecer e finalizar o resgate.

Após o içamento, o corpo foi encaminhado ao posto de Sembalun. Em seguida, será levado em uma aeronave até o hospital Bayangkara. Segundo familiares, às 15h do horário local, quando era por volta das 5h no Brasil, começou o deslocamento de Juliana até a entrada do parque. O trajeto leva em média de 8h.
Nas redes sociais, a Brigada Móvel da Polícia de NTB e a Equipe Conjunta de Busca e Salvamento (SAR) da região, explicaram a operação de resgate.
"Juliana foi encontrada morta no fundo do penhasco e está sendo transportada em uma maca para o Posto de Sembalun. Além disso, a evacuação aérea para o Hospital Bhayangkara da Polícia de NTB já foi preparada. Esta operação de resgate envolveu a Equipe Conjunta de Busca e Salvamento (SAR) da Brigada Móvel da Polícia de NTB, Basarnas, TNI, TNGR e voluntários", explicou.

Os socorristas relataram ainda que tiveram dificuldades com o terreno íngreme e vertical de Rinjani, além do tempo chuvoso e forte neblina. "Os esforços iniciais, com a instalação de uma corda de 300 metros, não conseguiram alcançar a vítima. Um dos funcionários teve que passar a noite no penhasco usando o método de acampamento voador. A equipe havia usado um drone térmico para detectar a posição da vítima, mas o mau tempo dificultou as buscas. A vítima foi finalmente encontrada presa a uma profundidade de 500 metros, sem sinais de vida", lamentaram.
Juliana fazia um passeio, por meio da empresa de turismo Ryan Tour, pelo vulcão Rinjani, em Lombok, ilha na Indonésia. Moradora de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, ela ficaria de sexta (20) a domingo (22) na região. A trilha integrava um passeio conhecido como mochilão, no qual ela estava desde fevereiro, com passagens por outros países asiáticos, como Filipinas, Vietnã e Tailândia.