Rio - Agentes do Batalhão Tático de Motocilistas (BTM) localizaram e interditaram, nesta terça-feira (24), um comércio ilegal de linha chilena na Rua Telcarim, em Pilar, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
No local, foram apreendidos 35 carretéis e uma máquina utilizada para a fabricação e manuseio do material. Dois homens foram conduzidos à 60ª DP (Campos Elíseos). No entanto, a polícia não soube informar se a dupla permaneceu presa.
No estado do Rio, a venda, o uso, o porte e a posse da linha chilena ou do cerol são considerados crime. Segundo a lei nº 7784 a pena é de três meses a um ano de prisão. O objetivo da medida é prevenir acidentes causados por esses materiais cortantes.
A linha chilena é até quatro vezes mais perigosa que o cerol, sendo capaz até de cortar fios de energia elétrica.
Em maio deste ano, o motociclista Auriel Missael Henriques, de 41 anos, morreu ao ser atingido por uma enquanto trafegava na Linha Vermelha, na altura de Duque de Caxias.
No começo deste mês, o material ilegal fez outra vítima. Dessa vez uma fisioterapeuta, que teve o pescoço atingido por uma linha chilena no bairro Fazenda dos Mineiros, em São Gonçalo.
Juliana Jaccoud, de 33 anos, conseguiu escapar com vida, mas precisou de intervenção cirúrgica. Em um desbafo feito após receber alta, ela reconheceu que "teve sorte" e que "poderia ter morrido".
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