O argentino foi preso na sede da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat)Renan Areia Arquivo O Dia
Argentino que matou o próprio pai é preso após registrar falsa denúncia
Procurado pela Interpol, Lucas Martin Grinstein foi desmascarado e detido na Delegacia Especial de Apoio do Turismo (Deat), no Leblon
Rio – O argentino Lucas Martin Grinstein foi preso ao prestar uma falsa denúncia de cárcere privado na Delegacia Especial de Apoio do Turismo (Deat), no Leblon, na Zona Sul. Procurado pela Interpol por ter matado o próprio pai em seu país natal, o turista foi desmascarado e preso assim que os policiais acessaram o sistema de banco de dados.
De acordo com informações da Polícia Civil, Lucas procurou a especializada para denunciar que o gerente de um hotel em Copacabana, onde estava hospedado, estaria mantendo sua irmã em cárcere privado. Ao iniciarem as investigações, entretanto, constatou-se que a história não era verídica. O caso aconteceu na segunda-feira (4).
Na sequência, os agentes levantaram os dados do argentino e descobriram que ele era foragido da Justiça de seu país que estava na lista da polícia internacional (Interpol) por ter matado o pai queimado, em julho passado, em Buenos Aires.
"A equipe foi ao estabelecimento e verificou que não havia crime nenhum. Ou seja, a delegacia precisou se deslocar, fazer toda uma investigação... Então ele foi preso por denunciação caluniosa. E no meio da investigação, verificamos que ele tinha um mandado de prisão pela Justiça argentina em razão de ter matado o próprio pai queimado", disse a delegada Patrícia Alemany, titular da Deat.
A Polícia Federal confirmou o homicídio e informou que o mandado de prisão expedido na Argentina está em trâmite processual na Justiça brasileira, que decidirá se o valida ou não.
Lucas permanece custodiado e também poderá responder por denunciação caluniosa na Justiça brasileira.
A reportagem de O DIA tenta contato com o Consulado da Argentina. O espaço está aberto para eventuais manifestações.

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