Marcos Rezende, vice-presidente de O DIA, Bispo Abner Ferreira, colunista de O DIA, Nuno Vasconcellos, chairman do Grupo O DIA, e Thiago Feitosa, presidente do Grupo O DIA, recebem a homenagem do deputado Rosenverg Reis (MDB)Érica Martin
Em reconhecimento à sua relevância e à contribuição para a população fluminense, o jornal O DIA recebeu, na noite desta segunda-feira (25), o título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. A sessão solene aconteceu no Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), no Centro.
O evento reuniu profissionais responsáveis por consolidar o legado do veículo por décadas. Entre eles, Thiago Feitosa, presidente do Grupo O DIA de Comunicação; Nuno Vasconcellos, chairman do Grupo O DIA; Marcos Rezende, vice-presidente de O DIA; Bruno Ferreira, diretor de Redação de O DIA; Sidney Rezende, colunista no veículo; Caio Sá, diretor comercial de O DIA; e Altair Moreira, diretor de Operação.
A honraria, concedida para pessoas, empresas ou instituições que prestaram serviços relevantes para o estado, foi entregue nas mãos do Nuno Vasconcellos. Ele também recebeu do deputado Rosenverg Reis (MDB) uma placa comemorativa que oficializa o Dia do Jornal O DIA, a ser comemorado anualmente em 5 de junho, data do aniversário de fundação do veículo.
Recém-completados 74 anos, O DIA tem se destacado por sua capacidade de adaptação às transformações do jornalismo, sem abrir mão da identidade como o "jornal do Rio" e da proximidade histórica com seus leitores.
Thiago Feitosa citou a importância do jornal para a cidade do Rio e falou sobre sua constante evolução para sempre entregar o melhor para o leitor. "É uma honra celebrar os 74 anos do jornal O DIA e receber essa homenagem na Alerj. Nossa história se confunde com a do Rio, sempre marcada pelo compromisso de informar com verdade e coragem. O jornalismo é feito de verdade. Nós não produzimos notícias pensando apenas em fazer jornalismo, fazemos pensando nas pessoas. Temos orgulho da nossa presença no interior do estado do Rio de Janeiro. Viemos do papel, mas não nos limitamos a ele. Hoje, somos um veículo multimídia, que leva a informação do Rio de Janeiro para o mundo todo, por meio da internet. Tenho muito orgulho de fazer parte da casa", afirmou.
Para Nuno Vasconcellos, o reconhecimento representa mais que uma honraria, mas também o reconhecimento de 74 anos de jornalismo corajoso, independente e comprometido com a verdade. "Hoje, como proprietário de O DIA, carrego sobre os ombros o peso, e a honra, de liderar um dos jornais mais importantes do Brasil. Essa responsabilidade não nos assusta, nos inspira. Estar à frente de um jornal no século XXI é uma missão civilizatória. Estamos ajudando a construir, todos os dias, a democracia brasileira", iniciou ele, que seguiu:
"Enquanto eu for responsável por este jornal, O DIA jamais será apenas uma empresa, será uma instituição a serviço da verdade. Houve um tempo em que chegávamos a vender 1 milhão de exemplares aos domingos. Hoje, chegamos à casa das pessoas pelas páginas da internet. Mudou o meio, não a missão. Seguiremos escrevendo a história. Sabemos transformar informação em impacto. O DIA não se vende, não se intimida. Será sempre comprometido com a verdade. Em nome do jornal, agradeço a Rosenverg Reis e ao Bispo Abner pela condecoração. Esse reconhecimento é de todos os jornalistas, leitores e de todos que acreditam que o jornalismo tem o poder de transformar o mundo. Quando olho para o futuro, vejo uma plataforma de transformação social, que dá voz aos esquecidos. Um jornal que inspira, transforma e constrói. Porque um jornal que não incomoda é um jornal que não serve para nada", finalizou, aplaudido de pé.
Vice-presidente Marcos Rezende agradeceu pelo título e dedicou a homenagem aos profissionais que trabalham no jornal. "Receber este título é, para nós, mais do que motivo de orgulho, é um marco na trajetória do Jornal O DIA. Falo aqui em nome de todos os que estão presentes nesta noite. Esta condecoração é um símbolo de respeito. Ela eterniza o trabalho de um jornal que, há mais de sete décadas, está ao lado do povo fluminense. Este reconhecimento é dedicado a cada um desses profissionais que trabalha diariamente para levar a melhor informação a cada leitor. Em nome do jornal O DIA, agradeço à Alerj e à sociedade fluminense por este gesto de confiança e reconhecimento", disse ele durante a cerimônia.
O Diretor de Redação do DIA, Bruno Ferreira, destacou o compromisso diário dos profissionais à frente das apurações dos fatos. "Receber essa honraria é, para nós, um reconhecimento ao compromisso diário com o jornalismo responsável, sempre em defesa do interesse público e com a missão de informar com independência e credibilidade. Seguimos firmes na nossa vocação de contar as histórias do Rio, ouvindo sua gente e contribuindo para a construção de uma sociedade mais informada e justa", disse.
A homenagem nasceu através do Projeto de Resolução 1.359/25, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), e, posteriormente, aprovado em discussão única na Alerj. Presente na sessão, o parlamentar destacou a trajetória do jornal com valores, transparência, iniciativa.
"Quando vem com a chancela do O DIA, sabemos que é uma informação confiável. Temos que reconhecer esse jornal que se perpetuou, não só no estado, mas na política do estado brasileiro. Não levando políticas partidárias para si, mas informações confiáveis. Este veículo sempre foi equilibrado e cuidadoso. Para mim, é uma honra entregar hoje esse título benemérito", disse o deputado durante a sessão solene.
O Bispo Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus em Madureira, colunista no O DIA e um dos principais entusiastas da concessão da honraria ao jornal, fez um discurso marcante durante a solenidade, destacando a relevância histórica e social do veículo desde a sua fundação.
"O DIA é o jornal do carioca. Uma história viva que, há mais de sete décadas, pulsa no coração do nosso estado. Nasceu para ser a voz do povo e, desde então, tornou-se testemunha ocular dos acontecimentos do Rio. Registrou, informou e serviu com compromisso e coragem. Enfrentou crises, mas jamais recuou. Modernizou sua redação, consolidou um jornalismo dinâmico e fiel à verdade. Não se pode falar do Rio de Janeiro sem falar do jornal O DIA", declarou.
"O DIA é o jornal do carioca. Uma história viva que, há mais de sete décadas, pulsa no coração do nosso estado. Nasceu para ser a voz do povo e, desde então, tornou-se testemunha ocular dos acontecimentos do Rio. Registrou, informou e serviu com compromisso e coragem. Enfrentou crises, mas jamais recuou. Modernizou sua redação, consolidou um jornalismo dinâmico e fiel à verdade. Não se pode falar do Rio de Janeiro sem falar do jornal O DIA", declarou.
O deputado estadual Átila Nunes (PSD), que iniciou sua trajetória profissional como jornalista, também prestou homenagem: "Neste jornal eu aprendi tudo sobre o jornalismo. Eu devo tudo a esse veículo. Trilhei ali como jornalista até que me tornei deputado estadual", lembrou Átila.
Participaram também da sessão solene, Netinho Reis, prefeito de Duque de Caxias; Willian Douglas, desembargador; Marcos Dias, vereador do Rio; e o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ).
Uma vida dedicada ao DIA
Outro nome lembrado com emoção nos discursos de agradecimento foi o de Altair Moreira, de 74 anos, atual diretor de Operações do Grupo O DIA e um dos mais antigos funcionários da casa, com 44 anos dedicados ao jornal. Reconhecido tanto pelo presidente quanto pelo vice-presidente do grupo, Altair teve sua trajetória destacada como exemplo de superação e compromisso.
"São 44 anos de lutas e vitórias. Iniciei trabalhando como ajudante, depois fui motorista, passei pela área de esportes… Fiquei em coma durante um mês e afastado por um ano. Depois fui convidado a retornar. Foi um recomeço, algo emocionante. Eu não esperava por essa honraria. Isso me marcou profundamente", contou, emocionado. "Depois de tudo que passei, olhar para essa homenagem significa que valeu a pena."
Homenagens póstumas
Além da entrega da placa comemorativa e da honraria, a cerimônia também reservou um momento especial para reconhecer, de forma póstuma, funcionários do jornal que faleceram em decorrência da covid-19. Foram lembrados com respeito:
Valmir Gildo da Silva, impressor PI;
Aloy Jupiara Braz Teixeira, editor-chefe;
Manoel Cavalcanti Jr., diretor financeiro;
José Cândido do Nascimento, especialista financeiro;
Francisco Ivan Alves, auxiliar de impressor.
Em tributo a esses profissionais, a Alerj convidou o Coral e Orquestra Missionário, sob a regência do Maestro Pastor Joel Raimundo dos Santos, que interpretou o hino "Louvor Total".
Além da entrega da placa comemorativa e da honraria, a cerimônia também reservou um momento especial para reconhecer, de forma póstuma, funcionários do jornal que faleceram em decorrência da covid-19. Foram lembrados com respeito:
Valmir Gildo da Silva, impressor PI;
Aloy Jupiara Braz Teixeira, editor-chefe;
Manoel Cavalcanti Jr., diretor financeiro;
José Cândido do Nascimento, especialista financeiro;
Francisco Ivan Alves, auxiliar de impressor.
Em tributo a esses profissionais, a Alerj convidou o Coral e Orquestra Missionário, sob a regência do Maestro Pastor Joel Raimundo dos Santos, que interpretou o hino "Louvor Total".
Coberturas contam a história do Rio
Sidney Rezende, titular da coluna Informe do DIA, em discurso no Palácio Tiradentes, relembrou coberturas jornalísticas marcantes que ajudam a contar a história do Rio de Janeiro e do Brasil. Entre elas, Rezende destacou o episódio em que uma repórter, um fotógrafo e um motorista do DIA foram torturados por milicianos que dominavam a Favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste. O caso aconteceu em maio de 2008.
Disfarçada, a equipe do jornal morou por duas semanas na comunidade para denunciar o domínio da milícia na região. "Mesmo depois de tudo isso, a verdade veio à tona. Milicianos foram presos, CPIs foram instauradas. O DIA jamais recuaria diante da ameaça. Era um novo tempo. De lá para cá, criaram-se protocolos, ou seja, houve uma mudança substancial. O DIA ajudou a escrever uma nova página que diz que, para construir um jornalismo responsável, é preciso coragem".
Disfarçada, a equipe do jornal morou por duas semanas na comunidade para denunciar o domínio da milícia na região. "Mesmo depois de tudo isso, a verdade veio à tona. Milicianos foram presos, CPIs foram instauradas. O DIA jamais recuaria diante da ameaça. Era um novo tempo. De lá para cá, criaram-se protocolos, ou seja, houve uma mudança substancial. O DIA ajudou a escrever uma nova página que diz que, para construir um jornalismo responsável, é preciso coragem".
Dia Estadual da Fundação do Jornal O DIA
Em junho deste ano, outra homenagem marcou a história do veículo. Entrou oficialmente para calendário do Estado do Rio a lei que institui o de Dia Estadual de Fundação do Jornal O DIA, a ser comemorado anualmente em 5 de junho. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de fundação do jornal. O autor desta lei também foi o deputado Rosenverg Reis.
Ao longo de sua história, o jornal sempre retratou a alma carioca. Soube captar as particularidades da cidade, contradições e a riqueza cultural, transformando-se em porta-voz das questões que realmente importam ao cidadão comum.
Aos 74 anos, O DIA segue investindo em profissionais experientes e na cobertura local, características que sempre o diferenciaram no mercado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.