Cristo Redentor foi iluminado de verde nesta sexta (26) em homenagem ao Dia Nacional da Doação de ÓrgãosPatrick Viegas/Divulgação

O Santuário Cristo Redentor recebeu na noite desta sexta-feira (26) uma celebração eucarística em homenagem ao Dia Nacional da Doação de Órgãos. A missa, realizada aos pés do principal cartão-postal da cidade do Rio, foi promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), em parceria com o Consórcio Cristo Sustentável.

A celebração contou com a presença de profissionais da saúde, pesquisadores, representantes de associações de pacientes transplantados, familiares de doadores e beneficiários de transplantes. O monumento ao Cristo Redentor foi iluminado de verde e recebeu uma projeção especial em alusão à campanha nacional de conscientização sobre a doação de órgãos.
O momento solene foi dedicado à reflexão, gratidão e reconhecimento à generosidade dos doadores e ao papel fundamental da ciência, da inovação e do Sistema Único de Saúde (SUS) no avanço dos transplantes no país.

Em 2024, o Brasil alcançou um recorde histórico de transplantes, com mais de 30 mil procedimentos, representando um crescimento de 18% em relação a 2022. Somente no primeiro semestre de 2023, foram registrados mais de 1.900 doadores efetivos, o maior número da última década, possibilitando a realização de mais de 4.300 transplantes de órgãos sólidos. Houve crescimento expressivo em diversas modalidades: 30% em transplantes de pâncreas, 20% de rins, 16% de coração e 9% de fígado. Os transplantes de córnea também aumentaram em 15%, com 7.810 procedimentos, e os de medula óssea chegaram a 1.838, um crescimento de 6%.

"A ciência tem sido essencial para o avanço dos transplantes no Brasil. A pesquisa e a inovação possibilitam salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas", disse a presidente da Faperj, Caroline Alves.

"Reunir pessoas no Cristo Redentor para homenagear doadores e profissionais da saúde é uma forma simbólica e poderosa de mostrar que a ciência caminha junto com o amor ao próximo", completou o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes.