Na foto, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, a PM Kelly Patrícia e a deputada Índia Armelau (PL)Michel Maluf/Alerj

Rio - A única mulher a comandar uma equipe policial durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, a tenente PM Kelly Patrícia foi aclamada no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta terça-feira (11). Ela recebeu uma moção de aplausos e congratulações.
Lotada há quase dois anos no Batalhão de Choque da Polícia Militar, Kelly liderou um grupo de agentes responsável por 25 prisões e pela apreensão de 19 fuzis. Para a deputada estadual Índia Armelau (PL), responsável pela entrega da moção, o empenho da oficial a tornou uma referência de liderança feminina nas forças de segurança.
A megaoperação, realizada em 28 de outubro, teve como alvo criminosos do Comando Vermelho (CV). Ao todo, 121 pessoas morreram, sendo 117 suspeitos e quatro policiais. Durante a ação, os agentes prenderam 113 pessoas e apreenderam 118 armas, entre elas 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver. 
Os policiais mortos na operação também foram homenageados em uma missa de sétimo dia, realizada na quinta-feira (6), no Theatro Municipal, no Centro do Rio. A cerimônia começou às 17h30 com uma salva de palmas às vítimas: os policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, e Marcos Vinicius Cardoso de Carvalho, o Maskara, de 51; e os sargentos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Cleiton Gonçalves, de 42, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39.
Além de familiares e colegas de farda, participaram da homenagem o governador Cláudio Castro, o secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos, o secretário de Polícia Militar, coronel Menezes, e o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.