O pai de Allane contou que pensou em conversar com o assassino antes do crimeFotos de Saulo Junior
No entanto, apesar da indignação, o encontro entre os dois não aconteceu: "Minha filha pediu 'não vai, não vai', então eu tive que respeitar", revelou.
Ele também questionou o Cefet por permitir que João Antônio Miranda Tello Gonçalves seguisse na instituição: "Não entendo como a instituição permitiu que esse cara continuasse lá apresentando tantos problemas mentais", disse com indignação.
"Minha irmã foi brutalmente assassinada dentro do Cefet, no ambiente de trabalho, por um homem. Minha irmã era uma pessoa cheia de sonhos, trabalhadora, batalhadora, e a gente era muito próxima. Estou comunicando para que orem, rezem por ela, para que ela possa fazer uma boa passagem", pediu Alline.
A irmã da diretora afirmou que tem tentado se manter forte pela sobrinha, filha de Allane. A adolescente morava com a mãe e a tinha como confidente. No final do vídeo, Alline exaltou a força feminina: "A luta das mulheres continua!". Veja o vídeo abaixo:
Atirador tinha desavenças com mulheres
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) ainda investiga o que motivou João Antônio a matar as duas colegas de trabalho. A suspeita inicial é de que ele tivesse problemas de convivência com mulheres e não tolerasse ser chefiado por elas.
Após conflitos com Allane, João Antônio foi transferido para outra unidade. Inconformado com a mudança, chegou a recorrer ao Ministério Público Federal (MPF) para tentar retornar ao posto original. Na mesma época, também teve problemas no novo local de trabalho, o que levou a um afastamento cautelar. Entretanto, um laudo psiquiátrico atestou que ele estava apto a regressar às atividades, novamente na unidade Maracanã.





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