Membro da quadrilha tinha mandado de prisão por homicídioDivulgação/Polícia Militar
Rio – A Justiça do Rio determinou que a prisão em flagrante de quatro presos no sábado (6), por roubarem dois apartamentos no Jardim Botânico, na Zona Sul, seja convertida em preventiva. A decisão acata um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Segundo o MPRJ, Alexandre Filgueira da Silva, Erick Marlley Tavares Santos, Marco Antonio de Castro Lira e Tainara Pontes de Andrade renderam o porteiro do condomínio e o fizeram acompanhá-los por toda a ação. Os suspeitos fizeram o porteiro acompanhá-los na ação enquanto o agrediam. No momento em que os criminosos estavam no apartamento, um morador conseguiu se trancar no banheiro e acionar a Polícia Militar pelo celular.
Ao notarem a chegada dos PMs, os criminosos tentaram fugir, mas foram detidos. Um deles ainda chegou a disparar contra um agente. Dentre os itens roubados que acabaram recuperados, estão notebooks, tablets, câmeras fotográficas e cinco aparelhos de telefone celular, além de um automóvel usado para a fuga.
Na audiência de custódia, o MPRJ alegou que a prisão preventiva seria importante para a garantia da ordem pública, “em razão da gravidade em concreto do delito e da conveniência da instrução criminal”. Na decisão, o juiz destacou que a gravidade do crime demonstra o elevado grau de periculosidade da quadrilha, mencionando a “extrema agressividade da ação criminosa, a pluralidade de agentes, bem como o emprego de arma de fogo, que foi usada para ameaçar a vítima e disparar contra policiais”.
O magistrado ainda lembrou que três dos presos já possuem condenações anteriores, “o que revela o risco concreto de praticarem novos delitos”.
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