ganchos nas calçadas - Isabele BenitoIgor Perez
Nas minhas andanças pelo Centro do Rio, eu me deparo com esse cenário, infelizmente mais comum do que a gente acredita… Ganchos presos no chão com um único propósito: impedir que pessoas pobres, em situação de rua, no auge da sua vulnerabilidade, se abriguem sob as marquises dos arranha-céus do coração da cidade.
Uma tristeza muito grande… Pelo simples fato de saber que essa não é a solução para a questão. Não resolve nada! Pelo contrário, só faz piorar.
Uma tristeza muito grande… Pelo simples fato de saber que essa não é a solução para a questão. Não resolve nada! Pelo contrário, só faz piorar.
Os últimos dados do Censo estão aí para provar… Só essa região, o Centro, tem mais de duas mil pessoas em situação de rua! E os abrigos, que a gente já denunciou aqui várias vezes, sobrevivem a condições deploráveis. Que fique claro que ninguém tá aqui para julgar nada, até porque todo mundo sabe onde seu calo aperta, mas essa é sim uma questão social e econômica que precisa ser discutida.
Eles não são invisíveis… A gente precisa sim falar, pontuar e principalmente encontrar alguma solução que acolha essa população. Preparar os abrigos com o mínimo de dignidade que qualquer ser humano merece, ainda mais com a aproximação do inverno! Se no outono já tá esse frio todo, imagina no próximo mês?
Mais uma vez, reforço. É só a minha opinião… Porque sei que não é um problema só do Rio de Janeiro, mas do Brasil e até no mundo! Eu, que dou tanto dedo na cara dos outros por aí, hoje só quis expor a sensação de fracasso de todos nós como seres humanos. Essa realidade precisa mudar. Por e para eles, mas também por cada um de nós que nos preocupamos com o outro.
Não há mais tempo de fracassar. Mas de reagir, sempre há uma oportunidade!
Eles não são invisíveis… A gente precisa sim falar, pontuar e principalmente encontrar alguma solução que acolha essa população. Preparar os abrigos com o mínimo de dignidade que qualquer ser humano merece, ainda mais com a aproximação do inverno! Se no outono já tá esse frio todo, imagina no próximo mês?
Mais uma vez, reforço. É só a minha opinião… Porque sei que não é um problema só do Rio de Janeiro, mas do Brasil e até no mundo! Eu, que dou tanto dedo na cara dos outros por aí, hoje só quis expor a sensação de fracasso de todos nós como seres humanos. Essa realidade precisa mudar. Por e para eles, mas também por cada um de nós que nos preocupamos com o outro.
Não há mais tempo de fracassar. Mas de reagir, sempre há uma oportunidade!
PINGO NO I
Ainda sobre minhas caminhadas… A gente ficou super feliz com a notícia de que o turismo estrangeiro está em alta em todo o Brasil, principalmente aqui no Rio. Ótima recuperação pós-pandemia! Mas a gente precisa fazer mais por onde, né? Estamos sabendo pouco receber quem vem de fora, ainda mais com a visão que muitos têm do Rio pela criminalidade.
Na última sexta, na Lapa, carros e mais carros, daqueles tipo jipe, lotado de turistas desembarcando ali nos Arcos… Só uma viatura da polícia, escondida lá no cantinho da praça!
Tudo bem, era cedo, o fluxo de turistas é maior à noite, quando a boemia ferve nos bares, nas casas de show e nas barraquinhas… Só que não pode dar mole, ainda mais quando se fala de uma região com o histórico recente de golpes, assaltos e até tráfico.
Na última sexta, na Lapa, carros e mais carros, daqueles tipo jipe, lotado de turistas desembarcando ali nos Arcos… Só uma viatura da polícia, escondida lá no cantinho da praça!
Tudo bem, era cedo, o fluxo de turistas é maior à noite, quando a boemia ferve nos bares, nas casas de show e nas barraquinhas… Só que não pode dar mole, ainda mais quando se fala de uma região com o histórico recente de golpes, assaltos e até tráfico.
A vagabundagem não tem hora para atacar. Seja com o sol ou na calada da noite, eles estão sempre prontos. Bora intensificar então para receber todos da maneira que eles merecem. O Rio só tem a ganhar!
TÁ BONITO!
Dá pra pegar uma praia tranquila no outono!Pedro Paulo Spoletto
Enquanto o resto do Brasil tá todo de gola alta e casaco, por aqui o negócio é sunga e biquíni. Sim, para o carioca a melhor época do ano para se pegar uma praia tranquila é agora, no outono!
Não tem aquele tumulto todo do verão, aquela loucura de achar um lugarzinho calmo na areia, com turista pra tudo que é lado! Isso sem falar na luz incrível que só o Rio tem e na água que mais parece uma piscina…
A foto do meu amigo Pedro Paulo Spoletto tá aí pra provar o que eu tô dizendo! É claro que a gente também gosta do fervo, mas um pouquinho de calmaria pra assistir o pôr-do-sol nunca é demais, né? É mágico!
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Seja qual for a estação, a nossa roupa é o biquíni e a regata mesmo, e tenho dito!
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.