Agentes da Vigilância têm realizado visitas a residências orientando para eliminação de focos Foto Secom/Divulgação

São Fidelis – O Combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus está sendo intensificado em São Fidelis (RJ). A motivação principal é o aumento de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro e a expectativa quanto à possibilidade de avanço em razão de o período de verão, marcado por chuvas, favorecer a proliferação do mosquito transmissor e do vírus que provoca a doença.
O trabalho de eliminação aos focos no município, pelos agentes comunitários de endemias da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, é permanente; mas, se já havia preocupação para evitar a procriação do Aedes, o governo municipal ficou mais ligado ainda a partir de outubro, quando foram registrados casos no distrito de Pureza.
O coordenador da Vigilância, Damian Wander, não alarma a população; porém, propaga a importância de que haja uma prevenção coletiva, principalmente para o período de verão e em razão de o crescimento no número de casos estar dentro das possibilidades.
As recomendações seguem orientações do Ministério da Saúde: para combater a proliferação do mosquito e a doença, eliminas todos os locais de água acumulada expostos, dentro dos imóveis ou em áreas externas, “pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”.
A Vigilância vem alertando moradores de bairros e distritos, também com base no que sugere o ministério, que “é importante evitar acúmulo de lixo, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água”.
CONSCIENTIZAÇÃO - A Secretaria de Comunicação (Secom) aponta que está sendo realizado um trabalho intensificado nas regiões de Angelim e Pureza, visto o número elevado de casos confirmados de dengue nessas áreas: “Nosso objetivo é realizar visitas nos imóveis, conscientizando a população quanto aos riscos eminentes da proliferação do Aedes aegypti”.
Reforçando alerta da Coordenadoria de Vigilância, a Secom pontua que é de suma importância a população se envolver e contribuir com os agentes na luta contra o mosquito transmissor: “Devem ser realizadas ações simples, como monitorar o quintal de casa, evitando acúmulo de água em depósitos, lixo e/ou entulhos, vedar a caixa d'água e receber os agentes em suas residências”.
A população é orientada pelo Ministério da Saúde a procurar o serviço de saúde mais próximo da residência assim que surgirem os primeiros sintomas de dengue; que são febre alta (38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
De acordo com o InfoDengue - sistema de alerta para arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) -, o número de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro preocupa as autoridades e acende um alerta geral. Nos últimos dois meses foi registrada situação de epidemia em Angra dos Reis, Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras.