CEAM Reprodução

Duas cidades da Região dos Lagos estão no top 10, mas no geral todas estão mal:
- São Pedro da Aldeia ficou em 2° (Índice 14,98 de 100)
Iguaba, Búzios, Arraial e Saquarema tem populações inferiores a 100 mil habitantes e não entraram no estudos.
Os dados ainda apontam que nenhuma cidade brasileira alcançou um índice satisfatório de igualdade de gênero.
O desempenho das capitais brasileiras revela uma situação desafiadora: a maioria das capitais apresenta índices de igualdade de gênero classificados como “Baixo” ou “Muito Baixo”. Apenas Brasília alcança um indicador “médio”, com 50 pontos.
Segundo as informações do documento, a Amazônia se destaca negativamente, com quase 97% dos municípios apresentando condições extremamente desfavoráveis para as mulheres.

- Representatividade política
“Este estudo se apresenta como uma ferramenta para que os novos gestores compreendam as disparidades que ainda persistem identificadas na pesquisa e adotem políticas públicas mais assertivas”
Luciana Sonck, coordenadora executiva do estudo “Piores Cidades Para Ser Mulher”.
Piores cidades
De acordo com os dados, cidades com economias dependentes da agropecuária, com destaque para a Região Norte, apresentam os piores índices de igualdade de gênero. Paranaguá (PR), São Pedro da Aldeia (RJ) e Camaçari (BA) destacam-se como as cidades mais desafiadoras para as mulheres no Brasil.
Quando se trata de política, apesar das candidaturas femininas terem aumentado no país, 96% dos municípios analisados no estudo ainda possuem menos de 30% de mulheres na câmara.
Para 26,6% do total de mulheres jovens que não estudam e nem trabalham, existe uma situação de desigualdade grave na comparação entre homens e mulheres nessas condições.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.