Descarte irregular de lixo na localidade de Salaquinho causa revolta na população
Entre os presentes na ação estavam a advogada Danielle Nunes, o comunicador Nelson Durão, o empresário Hermes Cardoso, o paisagista Érick Rodrigues, o venezuelano Jesús Suarez e o Pastor Cícero
- Andréa Brito
Entre os presentes na ação estavam a advogada Danielle Nunes, o comunicador Nelson Durão, o empresário Hermes Cardoso, o paisagista Érick Rodrigues, o venezuelano Jesús Suarez e o Pastor Cícero
Andréa Brito
Na manhã deste sábado, 11/03, um mutirão formado por representantes da sociedade civil de Teresópolis e o subsecretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Simas, começaram um trabalho para remover o lixo jogado em meio à mata. Eles plantaram mudas de plantas e colocaram placas para tentar conscientizar os moradores sobre conservação ambiental.
A Lei de Crimes Ambientais, Lei nº9605/98, classifica como crime a poluição ambiental, que pode envolver ações causando danos à destruição da flora, saúde humana ou à fauna. Os lixos descartados em meio à floresta, atingindo, inclusive nascente de água, constituem crime ambiental, passível de prisão dos responsáveis. Segundo moradores do Salaquinho, um homem sempre chega com caminhão caçamba para descarregar entulho, até um sofá foi jogado na mata.
O Secretário de Obras do município Davi Serafim disponibilizou máquina para a retirada do entulho e limpeza do entorno da região conhecida como Córrego do Príncipe, onde há várias grutas e trilhas para caminhadas ecológicas. Aliás, Teresópolis se destaca no cenário nacional como capital do turismo ecológico e práticas de destruição ambiental ameaçam o potencial turístico da cidade.
Gustavo Simas, líder comunitário e subsecretário municipal de Ciência e Tecnologia, destacou que a atual gestão do Prefeito Vinicius Claussen “assumiu com esta problemática ambiental, e para que a gente possa vencer isso, a gente precisa melhorar as questões de arrecadação, precisamos enxugar a máquina pública para viabilizar projetos que tratem do lixo e possam gerar emprego e renda.” Pastor Cícero disse que “havia roupa boa que poderia ser doada. É incrível a quantidade de material escolar, calçados queimados.”
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